Selecione o idioma

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Sinjor-PA pede que Comissão de Ética decrete perda do mandato do vice-presidente

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) entregou, no dia 19 de dezembro, à Comissão de Ética da entidade, um documento solicitando a perda do mandato de vice-presidente do repórter cinematográfico João Freitas, preso em flagrante no dia 17 de dezembro, após agredir a jornalista Eliete Ramos, também diretora do Sindicato. A iniciativa tomou como base o artigo 90 do Estatuto do Sinjor-PA, letra "f", que prevê a perda do mandato em caso de “agressões físicas e morais a membros da Diretoria ou sindicalizados”.

O fato, ocorrido no dia 17 de dezembro, foi caracterizado criminalmente pela Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, que “cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher”. Portanto, o Sinjor-PA ressalta que atitudes de violência, principalmente contra a mulher, são incompatíveis com os fins deste Sindicato.

Na segunda-feira, 22, foi realizada a primeira reunião da Comissão de Ética do Sinjor-PA para tratar desse assunto, com a participação dos membros Walbert Monteiro, Edyr Falcão, Elielton Amador, Avelina Castro, Ana Paula Mesquita e Karlla Catete, para deliberar sobre o caso. Após analisar o documento, com o auxílio da Assessoria Jurídica do Sindicato, a Comissão de Ética decidiu acatar o pedido e dar início ao procedimento para a perda do mandato de João Freitas.

A comissão deliberou na reunião solicitar à Diretoria a convocação de uma Assembleia Geral para o dia 12 ou 13 de janeiro, à noite, em horário a ser definido, com a participação dos associados, para aprovação da regulamentação que irá reger os procedimentos da Comissão de Ética, bem como a instauração do processo para perda do mandato.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

COMUNICADO

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) informa que fará recesso entre o Natal e o Ano Novo a partir desta segunda-feira, 22. O expediente no sindicato voltará ao normal no dia 5 de janeiro (segunda-feira).
Caso se faça necessário, os jornalistas que precisarem de atendimento neste período podem entrar em contato com a entidade por meio do: ascomsinjorpa@gmail.com, sinjorpa@gmail.com ou pelo telefone (91) 98814-1257.
A diretoria do Sinjor-PA deseja a todos um ano novo de realizações e união da categoria. Que 2015 seja de avanços e valorização profissional.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

NOTA DE ESCLARECIMENTO E REPÚDIO

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) vem a público informar que o repórter cinematográfico e vice-presidente da entidade, João Freitas, foi preso em flagrante por violação à Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), tendo como vítima outra diretora deste sindicato.

Este acontecimento abalou profundamente os membros desta diretoria, que historicamente militam em defesa dos direitos fundamentais e dos direitos humanos. Esta diretoria repudia veementemente todo e qualquer violência contra a mulher.

O artigo 90 do Estatuto do Sinjor-PA veda agressões físicas e morais a membros da diretoria e sindicalizados. Situações como esta são passíveis de aplicação de pena, incluindo perda do mandato, precedida de procedimento regular, assegurado o contraditório e a ampla defesa, com a possibilidade de recurso.

Esta diretoria reconhece o avanço na legislação brasileira, que, com o advento da Lei Maria da Penha, tornou-se exemplo para o mundo ao passar a considerar a violência doméstica e familiar como crime, garantindo a integridade física, moral e emocional da mulher.

Em razão do exposto, a diretoria deliberou tomar as providências administrativas cabíveis ao caso. A categoria será informada a respeito dos procedimentos a serem tomados.

A diretoria lamenta profundamente que episódios de violência contra a mulher continuem acontecendo. A categoria tem sido representada historicamente por pessoas que, por sua sólida formação ética e política, respeitam tais direitos, além de princípios de sociabilidade, urbanidade e respeito.

O Sinjor-PA reitera seus princípios e informa que espera dar tratamento exemplar ao caso para que toda e qualquer tipo de violência física ou moral seja denunciado e extirpado de nossa sociedade. O Sinjor-PA encoraja as vítimas a não se calarem diante de crimes como esse. Diga não à violência contra a mulher. Denuncie.

A diretoria.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Com mediação do MPT, Sinjor-PA e Funtelpa têm reunião de negociação para ACT

Na manhã desta quinta-feira, 11, no Ministério Público do Trabalho (MPT) ocorreu a primeira reunião de negociação entre o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) e a Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), para definir os termos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2016. Mediada pelo procurador Hideraldo Luiz Machado, a reunião serviu como parâmetro para a definição do ACT, que contempla pontos importantes, aprovados pelos jornalistas da Funtelpa em assembleia histórica realizada no dia 10 de setembro deste ano.
Entres as cláusulas apresentadas estão: o aumento do vale-alimentação, a determinação da jornada de trabalho e a definição de um banco de horas para regulamentar as horas-extras dos jornalistas da Fundação.

Ficou acertado que o Sinjor negociará direto com a Funtelpa. “Após fecharmos o acordo com a Funtelpa, faremos nova assembleia com os jornalistas para ouvirmos a opinião dos trabalhadores. Feito isso, levaremos o ACT pronto e aprovado pela assembleia ao MPT já no próximo mês”, explicou a presidente do Sinjor, Roberta Vilanova.
Segundo Hideraldo, a mesa de negociação entre as partes já significa um ganho importante para os trabalhadores da Funtelpa. “Acredito que a negociação do ACT é o início de um ganho esplêndido para os jornalistas da Fundação. O Sindicato e a Funtelpa estão costurando um acordo dentro daquilo que é razoável, mas não podemos perder de vista que em uma negociação o que se almeja são conquistas reais. Farei questão de monitorar o cumprimento desse acordo”, ressaltou.

O Sinjor-PA também foi representado pela secretária geral, Enize Vidigal e pelo assessor jurídico, André Serrão. Pela Funtelpa, estiveram presentes a Diretora Administrativa e Financeira, Lícia Rosendo e o procurador Fabrício Oliveira.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Ação solidária: Sinjor-PA recebe doação de brinquedos para o Natal do Lar de Sabina

Até a próxima segunda-feira, 15, o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) continuará recebendo doações de brinquedos, que serão entregues a instituição espírita Lar de Sabina, que desenvolve projetos sociais no distrito de Icoaraci. A ação de responsabilidade social tem o objetivo de ajudar o Natal das crianças atendidas pela instituição.

O Lar de Sabina nasceu há cinco anos por meio de um projeto social desenvolvido pelos voluntários do Centro de Estudos Espíritas Andre Luiz, que atua há 30 anos no distrito de Icoaraci.

O Lar atende cerca 80 crianças com idade entre 6 a 12 anos. Segundo a assistente social Selma Couto, o objetivo é atender a crianças em situação de vulnerabilidade social, principalmente as que residem na periferia de Icoaraci.

“Entre nossas atividades estão aulas de dança e música. Também incluímos trabalhos que envolvem as famílias das crianças atendidas, como palestras e aulas de artesanato. Esta é mais uma opção para as crianças que estão expostas ao risco. A doação é de fundamental importância para o andamento do nosso trabalho”, afirmou.

Os brinquedos podem ser doados no horário das 8h às 18h na sede da entidade, situada na rua Diogo Móia, 986, entre 14 de março e Alcindo Cacela - Umarizal. Informações: (91) 3246-5209

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Sinjor-PA apoia a jornalista Franssinete Florenzano

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) conclama os jornalistas a comparecerem nesta quinta-feira, 04.12.2014, às 9 horas, à 10ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada na Av. Romulo Maiorana, nº 1366 (antiga Av. 25 de Setembro), onde haverá audiência de instrução e julgamento da ação movida pelo ex-deputado e atual deputado estadual eleito Luiz Afonso Sefer (PP) contra a jornalista Franssinete Florenzano. A profissional responde ao processo por ter noticiado, em seu blog, a sentença condenatória do deputado a 21 anos de prisão, por crime hediondo - estupro de uma criança de nove anos -, e comentado a sua falta de idoneidade para contratar com o poder público, visto ser sócio de Organização Social que à época dirigia hospital regional do Estado do Pará.

Os jornalistas não admitem, em qualquer hipótese, que o direito ao livre exercício da profissão seja violado, corrompido ou vilipendiado, e muito menos o direito da população de ter acesso à informação. Durante a ditadura, a população brasileira testemunhou que a censura é antípoda da Democracia.

O fato de o ex-deputado ter conseguido, em grau de recurso, reverter a decisão condenatória proferida pela juíza Maria das Graças Alfaia Fonseca, na época titular da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém do Pará, não anula o fato público e notório de que Sefer foi anteriormente condenado. A decisão superior não tem o condão de apagar o passado e muito menos as manchetes divulgadas por todas as emissoras de rádio e televisão, jornais, portais de notícias e blogs, que também noticiaram o fato com destaque. Aliás, a repercussão da sentença teve destaque nacional, já que foi objeto de investigação da CPI da Pedofilia no Congresso Nacional. E voltou a ser de novo notícia nacional recentemente, durante a campanha eleitoral, em razão de sua candidatura e da inelegibilidade em razão da Lei da Ficha Limpa, por ter renunciado a fim de escapar da cassação pelos mesmos motivos.

Causa estranheza o fato de Sefer processar apenas a jornalista detentora de um blog, quando todos os veículos de comunicação, com alcance ainda maior de público, não foram processados por divulgarem a mesma notícia.

Franssinete Florenzano goza do respeito e do apreço profissional da classe jornalística acumulados em 30 anos de exercício profissional. Em reconhecimento aos trabalhos realizados como membro da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte II e do Comitê de Combate à Corrupção Eleitoral, dirigente da Comissão Estadual da Verdade dos Jornalistas e representante da categoria na Comissão Estadual da Verdade, além de sua militância como voluntária em vários programas e projetos sociais, notadamente em defesa da mulher, da criança e do adolescente, Franssinete será condecorada com a Medalha de Direitos Humanos Paulo Frota, a ser concedida pela Assembleia Legislativa do Pará, no próximo dia 11, e já foi agraciada com a Comenda Padre José Nicolino de Souza, título de Honra ao Mérito, Comenda Ordem do Mérito da Cabanagem e Medalha Isa Cunha, por sua atuação em prol da cidadania e direitos humanos.

O Sinjor-PA repudia veementemente a tentativa de censura imposta a qualquer jornalista e ressalta a essencialidade da união na luta pela preservação da liberdade de imprensa, sem a qual não se vislumbra o pleno exercício profissional. Finalmente, o Sinjor apela para que a Justiça seja garantida por meio da sentença absolutória em prol da jornalista Franssinete Florenzano.

Belém(PA), em 03 de dezembro de 2014.
Sindicato dos Jornalistas do Pará

Comissão Estadual da Verdade no Pará ouve primeiro depoimento

A Comissão Estadual da Verdade no Pará ouviu na tarde desta quarta-feira, (3), no auditório João Batista da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), o primeiro depoimento de uma das vítimas de repressão na época da ditadura militar no Estado. O ex-governador Aurélio do Carmo prestou depoimento acerca das circunstâncias da cassação de seu mandato.

Aos 92 anos, muito emocionado – em alguns momentos parecia ir às lágrimas – e fez o presidente da comissão, o advogado Egydio Salles, também ceder à emoção pela menção ao nome de seu pai, Egydio Salles, Aurélio do Carmo fez várias revelações de peso durante a oitiva. Disse, por exemplo, que o ex-governador, ex-ministro e coronel Jarbas Passarinho era quem chefiava a 2ª Seção do Exército, responsável pelas informações, e que “pelo que ouvia das pessoas na época” o então arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Ramos, denunciou vários padres aos militares, que os tachavam de subversivos. Também afirmou que, de modo geral, todos os veículos de comunicação apoiaram o golpe civil-militar e colaboraram com a ditadura, pelo menos no início. Admitiu que fazendeiros, notadamente da região do arquipélago do Marajó e da Belém- Brasília, apoiaram o golpe, embora não tenha citado nomes.
(Foto: Ozeas Santos / Alepa)Ao longo de duas horas, o ex-governador falou do clima conturbado em 1964, das greves, da promessa não cumprida do marechal Castelo Branco de que a tomada do poder seria algo temporário, do seu sentimento de ter sido injustiçado. Ao final, foi cumprimentado por todos que estavam no auditório, que fizeram questão de tirar fotos com ele.

Instalada oficialmente no dia 1º de setembro deste ano pelo governador Simão Jatene, a Comissão foi criada com objetivo de investigar e tornar públicas todas as informações sobre os casos de perseguição, tortura, morte e desaparecimentos ocorridos durante o regime militar no Pará. O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) é um dos nove integrantes escolhidos para compor a Comissão, que teve a Lei Estadual assinada em 31 de março deste ano. E é o único do País a ter assento em uma Comissão Estadual da Verdade.
A entidade é representada pela jornalista Franssinete Florenzano, que também preside a Comissão da Verdade criada pelo Sinjor-PA, com o intuito de investigar os casos de violação aos direitos humanos e perseguição a jornalistas paraenses, no período de 1964 a 1985, por órgãos da repressão política dos governos militares. Os trabalhos foram realizados com o apoio dos jornalistas Emanuel Villaça, José Maria Pedroso (Piteira), Priscila Amaral e Luciana Kellen. A iniciativa recebeu o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), por meio da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas.
Segundo Franssinete, uma lista com mais de trezentos nomes já foi elaborada, a partir dos livros “Cabanos e Camaradas”, de Alfredo Oliveira; “Dom Alberto Mandou prender seus padres”, de Osvaldo Coimbra e “1964 - Relatos subversivos. Os estudantes e o golpe no Pará”, de André Costa Nunes, Isidoro Alves, João de Jesus Paes Loureiro, José Seráfico, Pedro Galvão, Roberto Cortez, Ronaldo Barata e Ruy Antonio Barata. Como consultores houve a colaboração de Geraldo Martyres Coelho e do “subversivo” José Seráfico.

“A lista não é completa, os nomes são aqueles que constam da bibliografia citada, e no tempo vai até o ano de 1969. Outros nomes estão elencados em "Dando nomes aos bois", de João Lúcio Mazzini da Costa. A Comissão Estadual da Verdade tentará colher os testemunhos de todos, exceto os que já prestaram depoimentos em outras comissões parceiras, cujo material será aproveitado no relatório final”, explicou.

As sessões da Comissão Estadual da Verdade são públicas e todos estão convidados para as oitivas, que serão gravadas em audiovisual e registradas em notas taquigráficas. Quem estiver fora de Belém poderá acompanhar os depoimentos pelo site da Alepa e também pela ORM Cabo.
Além de Franssinete, fazem parte da Comissão da Verdade no Pará: Egydio Machado Sales Filho, da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará, presidente da Comissão; o deputado Carlos Bordalo, presidente daComissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa; Renato Theophilo Marques de Nazareth Netto, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos – Sejudh; João Lúcio Mazzini da Costa, do Arquivo Público Estadual; a delegada de Polícia Civil Ana Michelli Gonçalves Soares Zagalo, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social – Segup; Marco Apollo Santana Leão, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SPDDH; Paulo Cesar Fonteles de Lima Filho, do Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça; e Jureuda Duarte Guerra, do Conselho Regional de Psicologia-PA/AP.
Fotos: Ozeas Santos / Alepa e Jean Brito

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sinjor-PA confraterniza jornalistas e premia vencedores do II Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) realizou na noite desta quinta-feira, 27, na Usina 265, sua tradicional festa de fim de ano, reunindo jornalistas, cinegrafistas, fotógrafos e convidados, que lotaram o espaço num clima de muita confraternização. A noite, ao som da banda RP2, contou com sorteio de brindes e também com homenagem aos jornalistas Franssinete Florenzano, Emanuel Villaça, José Maria Pedroso (Piteira), Priscila Amaral e Luciana Kellen, da Comissão da Verdade criada pelo Sinjor-PA para investigar os casos de violação e agressão ao trabalho de jornalistas paraenses, no período da Ditadura Militar no Estado.
A presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, disse que o objetivo do evento é proporcionar um momento de encontro, integração, confraternização e principalmente o compromisso social com a categoria, bem como, apresentar a nova Diretoria da entidade, triênio 2014/2017.
Durante a festa, foram anunciados os vencedores da 2ª edição do Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo, que premiou jornalistas nas cinco categorias: Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo, Revista Especializada, além do Grande Prêmio HP de Jornalismo, para a melhor matéria entre todas as premiadas nas cinco categorias.

O prêmio é uma parceria entre o Sinjor-PA e o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), e contempla trabalhos jornalísticos com abordagem no desenvolvimento do Pará, por meio da mineração. A entrega dos prêmios foi feita por Roberta Vilanova e pelo presidente do Simineral, José Fernando Gomes, que estiveram acompanhados pelos vice-presidentes, João Freitas (Sinjor) e Ana Celeste Franco (Simineral).
O jornalista Bruno Magno, repórter do Portal ORM, conquistou dois prêmios com a matéria “Alumínio para transformar e reciclar a realidade”, pois além de vencer na categoria Webjornalismo, ganhou o Grande Prêmio HP de Jornalismo. Para Bruno, as premiações refletem a qualidade do trabalho que é produzido durante o ano no Portal ORM News. “Fiquei muito feliz pelo reconhecimento do meu trabalho. Isso incentiva a nós, jornalistas, a sempre buscar novas histórias de interesse público para a sociedade. E no caso da mineração não foi diferente quando mostramos uma atitude de responsabilidade social desenvolvida por uma empresa do ramo no Pará. As premiações também demonstram que o Portal ORM News continua sendo pioneiro na busca pela informação de qualidade no jornalismo do Norte do país”, ressaltou.
Os jornalistas Celso Freire e Cira Pinheiro foram premiados na categoria Radiojornalismo, com a reportagem “Indústrias extraem sustentabilidade de terras do Pará”. Já na categoria Revista Especializada, quem levou o prêmio foi o jornalista Márcio Antunes Silveira, da Revista Mineração & Sustentabilidade, de Minas Gerais (MG), queagradeceu ao Sinjor e ao Simineral pela premiação e ainda parabenizou os demais colegas que também foram reconhecidos com o prêmio.

“Ser premiado por escrever uma reportagem que retrata a pujança do Pará na indústria mineral, nada mais é que premiar o próprio Estado que foi abençoado por riquezas minerais incalculáveis, mas também por suas riquezas que passam pela alegria do seu povo e pela beleza de sua cultura. Eu, e toda a equipe da Revista Mineração & Sustentabilidade, nos sentimos honrados pelo reconhecimento do nosso trabalho e de nossa dedicação em retratar a mineração sustentável como algo viável, real e perfeitamente possível de ser feito”, afirmou Antunes.

No Jornalismo Impresso, a jornalista Valéria Nascimento, de O Liberal, recebeu Menção Honrosa, com a matéria “Pará é a bola da vez do gás e do petróleo”. No Telejornalismo, a Menção Honrosa foi entregue para a equipe da TV Liberal: Amanda Pereira, José Neves Filho, Fábio Corrêa, Camila Pinto, Francenilton Aires e Pedro Miranda, pela reportagem “Projeto Saloba”.

“O Sinjor agradece ao Simineral pela parceria na realização do prêmio, que valoriza o trabalho dos jornalistas brasileiros, especialmente dos paraenses. Esperamos que nossos próximos anos haja maior participação dos colegas”, disse Roberta Vilanova.

Fernando Gomes destacou que a parceria com o Sinjor atende um anseio do setor mineral, pois há muitos projetos na área mineral sendo desenvolvidos no Pará. “É uma parceria indissolúvel. O prêmio é um marco para o setor da mineração do Estado, sem contar que a iniciativa tem grande importância por ter como legítimos representantes o Simineral do setor da mineração e o Sinjor-PA, que representa os jornalistas paraenses”, observou.

É importante lembrar que a festa de confraternização incluiu, desta vez, uma ação de responsabilidade social, beneficiando a instituição espírita Lar de Sabina, que desenvolve projetos sociais no distrito de Icoaraci. Os associados convidados puderam fazer a doação de um brinquedo para o Natal das crianças atendidas pela instituição.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sinjor-PA realiza ação voluntária em festa de confraternização

A festa de confraternização do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) inclui, desta vez, uma ação de responsabilidade social, beneficiando a instituição espírita Lar de Sabina, que desenvolve projetos sociais no distrito de Icoaraci. Lembramos que os associados convidados podem fazer a doação de um brinquedo para o Natal das crianças atendidas pela instituição. O evento será realizado nesta quinta-feira, 27, a partir das 20h, na Usina, 265, juntamente com a entrega do Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo, uma realização do Sinjor-PA em parceria com o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral).

O Lar de Sabina nasceu há cinco anos por meio de um projeto social desenvolvido pelos voluntários do Centro de Estudos Espíritas Andre Luiz, que atua há 30 anos no distrito de Icoaraci. O Lar atende cerca 80 crianças com idade entre 6 a 12 anos. Segundo a assistente social Selma Couto, o objetivo é atender a crianças em situação de vulnerabilidade social, principalmente as que residem na periferia de Icoaraci.

“Entre nossas atividades estão aulas de dança e música. Também incluímos trabalhos que envolvem as famílias das crianças atendidas, como palestras e aulas de artesanato. Esta é mais uma opção para as crianças que estão expostas ao risco. A doação é de fundamental importância para o andamento do nosso trabalho”, afirmou.

Os convites para a festa do Sinjor-PA estão sendo distribuídos até às 18h, na sede da entidade na rua Diogo Móia, 986, entre 14 de março e Alcindo Cacela - Umarizal. Cada associado pode levar um acompanhante. Informações: (91) 3246-5209 ou 8814-3050.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Festa do Sinjor-PA e entrega do Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo

Nesta quinta-feira, 27, a partir das 20h, na Usina, o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) realizará a tradicional festa de confraternização dos jornalistas paraenses. Na ocasião, também serão conhecidos os vencedores da segunda edição do Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo, promovido pelo Sinjor-PA e o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). O prêmio visa a reconhecer as melhores produções jornalísticas relacionadas ao desenvolvimento da mineração no Brasil, especialmente no Pará.

Na última quarta-feira, 19, 11 jurados convidados definiram os finalistas do prêmio, que vai distribuir o valor total de R$ 20 mil, sendo R$ 3 mil para as categorias: Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo e Revista Especializada. Outros R$ 5 mil serão destinados ao Grande Prêmio HP de Jornalismo, para a melhor matéria entre todas as premiadas nas cinco categorias. Os vencedores serão anunciados nesta quinta-feira.

Participaram do julgamento os jornalistas: Daniel Nardin; Edson Feitosa; Etiene Andrade; José Vieira; Will Montenegro; Emanuel Villaça; José Maria Pedroso (Piteira); José Paulo da Costa (Zé Paulo); Franssinete Florenzano; Walbert Monteiro; e Gilberto Danin.

Para os jurados José Vieira e Will Montenegro o prêmio valoriza e incentiva o trabalho dos jornalistas que produzem matérias relacionadas ao tema da mineração. “Sabemos que nosso Estado é referência, considerado um dos maiores produtores de minério do Brasil”, disse Vieira. “Sem contar que se trata de um tema atual, a sustentabilidade”, acrescentou Will.

A presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, ressaltou que o evento tem grande importância, visto que, além da premiação, os jornalistas também têm a oportunidade de se confraternizarem. “O Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo veio selar a parceria do Sinjor com o Simineral, uma iniciativa impar para contemplar os jornalistas que produzem matérias sobre mineração”, afirmou.

Para o presidente do Simineral, José Fernando Gomes, o prêmio é um marco para o setor da mineração do Estado. Ele destacou que a iniciativa tem grande importância por ter como legítimos representantes o Simineral do setor da mineração e o Sinjor-PA, que representa os jornalistas paraenses. “O minério responde por 88% das exportações totais do Pará, sendo responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O setor representa hoje mais de 271 mil empregos diretos e indiretos. Daí a importância da divulgação de tudo o que se produz na área da mineração aqui no Pará”, afirmou.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Juiz profere sentença contra a Funtelpa por desvio de função de repórter cinematográfico

O juiz Vanilson Rodrigues Fernandes, da 9ª Vara do Trabalho de Belém, proferiu sentença favorável à ação movida pelo jurídico do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) em favor do repórter cinematográfico, Nelson Baptista dos Santos, da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa). O processo trata do desvio de função do funcionário na Fundação, contratado com o extinto cargo de operador de VT. Nelson exerce como repórter cinematográfico há 20 anos sem a devida remuneração.

O assessor jurídico do Sinjor, André Serrão, explicou que a ação teve como foco o pagamento correspondente ao desvio de função. "É um pagamento de diferenças salariais entre a função anotada e a função efetivamente exercida", disse Serrão.

A decisão, de primeira instância, refere-se ao retroativo dos últimos cinco anos, prazo máximo para pagamento na justiça de diferenças salariais. "Perdi anos de trabalho na Funtelpa. Mesmo assim, esses cinco anos fazem justiça pelos tempos trabalhados", ressaltou Nelson.

Para Ronaldo Silva, repórter cinematográfico da Funtelpa e diretor do Sinjor, o problema de desvio de função na Funtelpa vem se arrastando há anos. Segundo ele, tem profissionais com quase 27 anos na Fundação, que por conta da extinta função de operador de VT, foi promovido a repórter cinematográfico de fato, sem a remuneração adequada para o cargo. "Os presidentes que passaram pela emissora foram empurrando essa situação até hoje. E quando os colegas questionavam, eram ameaçados de demissão. Essa decisão judicial vai mudar o rumo dessa história, e espero que meus colegas se sintam estimulados a buscar seus direitos", destacou Ronaldo, que hoje está cedido para a Defensoria Pública.

O vice-presidente do Sinjor e também repórter cinematográfico, João Freitas ressaltou que a ação é de suma importância para os repórteres cinematográficos da capital e do interior do Estado. "Na Funtelpa, por exemplo, precisamos mudar a situação. Outros profissionais exercem a função de repórter cinematográfico, porém, suas carteiras profissionais ainda estão assinadas com a função já extinta. A sentença servirá de base para outras denúncias que o Sinjor vai preparar. Este é o início de uma nova era no Sindicato. Vamos trabalhar mais e mais em prol de conquistas para os jornalistas, e isso inclui também os repórteres fotográficos, cinematográficos e demais profissionais de imprensa", concluiu.

Sinjor-PA cobra estrutura para a Comissão da Verdade

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) fortaleceu a cobrança por estrutura para o efetivo funcionamento da Comissão Estadual da Verdade (CV), em reunião com os membros da CV e os deputados estaduais Edmilson Rodrigues (PSOL) e Carlos Bordalo (PT), nesta quinta-feira, 13, na Assembleia Legislativa do Pará. Lançada no último dia 1o de setembro, os membros da CV não possuem sequer sala para trabalhar. Os deputados se comprometeram em apresentar emendas no total de R$ 1 milhão à CV, enquanto as entidades civis com assento na comissão ficaram de elaborar uma carta cobrando condições de trabalho ao governador Simão Jatene.

O Sinjor foi representado pela presidente Roberta Vilanova, pela secretária-geral Enize Vidigal e pela representante da entidade na CV, jornalista Franssinete Florenzano. O sindicato e os representantes do Conselho Regional de Psicologia do Pará e Amapá (CRP10) e do Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça, que também participam da comissão, vão elaborar uma carta ao governador Simão Jatene para cobrar a infraestrutura necessária. As demais entidades da CV, que não estavam na reunião - a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA) e a Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) - também serão convidadas a assinar o documento.

Instituída no último mês de março, por meio da Lei Estadual 7.802/2014, a Comissão Estadual da Verdade visa apurar os casos de tortura, mortes e desaparecimentos ocorridos no Pará durante a ditadura militar. Composto de nove membros, entre representantes da sociedade civil organizada e do poder público, a CV não possui sala, mobiliário, equipamentos ou recursos humanos para trabalhar. Sequer os servidores que representam os órgãos do estado na comissão, foram cedidos para atuarem nas investigações, conforme determina a lei.

Roberta Vilanova reafirmou o total apoio do Sinjor-PA ao trabalho da CV, que pretende esclarecer parte dessa história que ainda continua desconhecida da sociedade paraense. "Sem estrutura, não há comissão de verdade", parafraseou Vidigal. Lembrando a experiência exitosa da Comissão da Verdade dos Jornalistas, realizada pelo Sinjor-PA e pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), no início do ano, ela ressaltou a importância de garantir o apoio da Alepa para a realização e o registro em áudio, vídeo e taquigrafia das audiências públicas da Comissão Estadual.

Florenzano ressaltou a necessidade da CV custear viagens, já que crimes de tortura, morte e desaparecimento ocorreram em municípios no interior, além do fato dos documentos do governo militar no Pará estarem arquivados em São Paulo.

Os dois parlamentares apresentarão, cada um, uma emenda ao orçamento de 2015, no valor unitário de R$ 500 mil. As emendas serão votadas em plenário, no mês que vem. Bordalo, na condição de representante da Alepa na CV, disse que vai buscar a parceria da Alepa para a cessão de um espaço para a comissão trabalhar, além da parceria para o registro das audiências.

As demais entidades que participam da CV, são o Arquivo Público e as Secretarias Estaduais de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos.

sábado, 15 de novembro de 2014

Sinjor-PA defende fortalecimento da comunicação

O Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor-PA) participou, no dia 11 de novembro, da oficina temática de Economia Criativa promovida pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e Secretaria Municipal de Economia (Secon) no Espaço São José Liberto em Belém. Parte do projeto “Belém 400 anos”, a oficina tinha como objetivo traçar metas e ações para as políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico da capital paraense.

O Sinjor-PA foi representado pelo diretor Wildes Limas, que também é representante da Associação de Donos de Bancas de Revistas de Belém. Integrando o grupo que deu sugestões aos setores de comunicação, leitura, literatura e audiovisual, Lima levou algumas demandas do setor.

Um dos pontos listados foi a necessidade do fortalecimento da comunicação pública por meio da realização de concursos públicos para ocupar as assessorias de comunicação das secretarias municipais e estaduais. Também com esse objetivo o Sinjor-PA sugeriu a descentralização da verba pública de publicidade em dois sentidos: 1) dividindo a verba de anúncios entre pequenos anunciantes, para incentivar pequenos empreendimentos de comunicação, e 2) descentralizando a verba de publicidade da Secretaria de Comunicação, permitindo que outras secretarias possam contratar serviços de comunicação terceirizados.

Em relação às políticas públicas, o Sinjor-PA sugeriu a criação dos Fóruns Estadual e Municipal de Comunicação a fim de manter um debate público e contínuo sobre as políticas públicas do setor. Também foi sugerido o fortalecimento das instituições de ensino em comunicação com a criação do curso de comunicação social da Universidade do Estado do Pará (Uepa), além da inserção da disciplina de “Comunicação Social e Audiovisual” no ensino médio da rede pública.

Por fim, o Sinjor-PA sugeriu a ampliação da rede de sinal de internet na capital, fazendo chegar a centros comunitários e escolas; o incentivo ao empreendedorismo em comunicação, com linhas de financiamento para compras de equipamentos, e cursos de empreendedorismo na área.

No campo do audiovisual, o grupo de que o Sinjor-PA fez parte sugeriu, entre outras ações, a criação de um concurso de roteiros para realizar ao menos dois longas metragens sobre a cidade em quatro anos. Na literatura, sugeriu-se a ampliação dos editais para o setor e ampliação das publicações, incorporando livros de arte, fotografia e outros. Na linha de leitura, Wildes Lima sugeriu a criação de pontos de leitura junto às 400 bancas de revistas que existem na capital.

Participaram representantes da revista PZZ, de agências de publicidade e assessores de comunicação. A oficina temática de Economia Criativa foi uma a das 11 oficinas temáticas que a Prefeitura e o Governo do Estado vão realizar até o final do ano para compor o Projeto Belém 400 anos.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sinjor-PA completa 64 anos de atividades

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) completou nesta terça-feira, 11, 64 anos de atividades em prol dos jornalistas do Pará. Segundo a presidente da entidade, Roberta Vilanova, o Sindicato está vivendo um momento de reaproximação com a categoria, que começou com o processo eleitoral, em visita às redações. “Isso deve continuar com outras visitas aos ambientes de trabalho para ouvir as demandas dos jornalistas. Espero que nós consigamos realizar tudo o que propusemos, mas isso só será possível se tivermos o apoio da categoria”, ressaltou.

Criado em 11 de novembro de 1950, o Sinjor-PA já recebeu 12 presidentes ao longo desses anos, com destaque ao primeiro titular da entidade, o jornalista Pedro da Silva Santos, ex-funcionário da Imprensa Oficial de Estado do Pará (IOP).

O sindicato tem aproximadamente 900 associados e 29 diretores, que defendem relações trabalhistas de fundamental interesse da profissão. O Sindicato apoia também mobilizações relacionadas ao piso salarial nacional dos jornalistas e também a obrigatoriedade do diploma.Atualmente, o Sinjor-PA tem uma Delegacia Regional sob sua jurisdição, no município de Santarém, região Oeste do Pará e pretende ampliar esse número nesta gestão.

Além do agradecimento aos profissionais de comunicação que justificam a história do Sindicato, a entidade agradece o apoio dos seus funcionários Paulo Lourinho e Alessandra Martins, e ainda dos diretores que compõem a atual Diretoria, eleita em junho deste ano. “Nosso trabalho é feito em conjunto. A colaboração dessas pessoas é de fundamental importância para o andamento das ações. Agradecemos a eles pelo apoio e à categoria pela confiança no nosso trabalho”, concluiu.

Ato público contra a violência reúne entidades e movimentos sociais

Na manhã desta terça-feira, 11, diversas entidades, movimentos e militantes sociais reuniram-se num ato público em repúdio à violência policial instalada no Pará. A manifestação tomou como ponto de partida o caso mais recente, na noite da última quarta-feira, 5, em Belém, quando ocorreu uma série de mortes em alguns bairros periféricos da cidade. Após a concentração, na Escadinha do Cais do Porto, na Avenida Presidente Vargas, os manifestantes caminharam em direção à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) para cobrar apuração e responsabilização pelas execuções, que vitimaram inocentes e causou pânico na população paraense.

Durante o ato, familiares das vitimas fizeram depoimentos e exigiram que os culpados pelas mortes fossem punidos. Integrantes de entidades e dos movimentos fizeram uma representação junto aos parlamentares e entregaram um documento elaborado por uma comissão, pedindo o fim da violência policial e exigiram providências das autoridades competentes.

Dona Maria Auxiliadora Galucio, mãe de um adolescente morto na chacina, pediu apuração dos fatos e para que os responsáveis sejam punidos. “O que eu quero é que os culpados paguem pela morte do meu filho. Estou aqui para mostrar minha indignação e dor, assim como outras famílias que participam desta caminhada”, disse.

A presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, falou da violência praticada contra jornalistas no exercício da profissão, que tem crescendo drasticamente em todo o país. Ela ainda ressaltou que os veículos de comunicação, que não garantem isenção na linha editorial, devem ser igualmente responsabilizados pela integridade física dos seus funcionários. Ela também pediu que os órgãos competentes apurassem o caso para apontar e punir os responsáveis pela chacina da última semana capital.

“Solidarizamos-nos com os familiares das vítimas da atrocidade ocorrida na semana passada. Também aproveitamos o ensejo para dizer que é imprescindível a garantia de segurança das equipes que trabalham na cobertura de reportagem policial, com equipamentos apropriados, evitando assim, a exposição dos profissionais. Jornalista também é trabalhador” afirmou.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sinjor-PA protesta contra o caos na Segurança Pública no Pará e pede providências

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) vem a público protestar contra o caos instalado na área de Segurança Pública no Pará e exigir do Governo do Estado medidas que ponham fim à guerra entre policiais e criminosos, que está colocando em risco a vida de pessoas inocentes. Por isso, o Sinjor-PA enviará ofício à Secretaria de Estado de Segurança Pública solicitando informações oficiais sobre o que está acontecendo, em especial, na cidade de Belém, considerando a madrugada de pânico vivida pela população.

Quanto aos profissionais de jornalismo, que ficam mais expostos à violência nesse tipo cobertura, o Sinjor-PA exige que os veículos de comunicação providenciem equipamentos de segurança como coletes à prova de bala para todos os profissionais da equipe de reportagem. Aliás, o Sindicato vem cobrando isso há bastante tempo das empresas jornalísticas. Caso não providenciem os equipamentos de segurança e coloquem em risco a vida dos jornalistas, o Sindicato tomará medidas judiciais contra as empresas.

Além disso, uma equipe de diretores fará visita às redações para saber se os equipamentos estão sendo providenciados para os jornalistas. Pois a busca pela informação não deve se sobrepor a vida do profissional de jornalismo.

O Sinjor-PA orienta, ainda, que em momentos de pânico como o que ocorreu durante a madrugada, é dever do jornalista apurar os fatos e não reforçar a comoção, angústia e medo coletivo, disseminando vídeos, fotos e informações sem credibilidade ou sem fontes oficiais. Fazer isso apenas colabora com o clima de insegurança, caracterizando irresponsabilidade e falta de ética.

Por fim, o Sinjor-PA avisa que estará vigilante na cobertura jornalística não só na editoria de polícia, mas em todas as editorias, pois sabe que os fatos também serão explorados no âmbito da política.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Walber Monteiro toma posse na Academia Paraense de Jornalismo

O jornalista Walber Monteiro tomou posse na noite de quinta-feira, 30, na Academia Paraense de Jornalismo (APJ). Aos 70 anos, o também diretor do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), ocupa a cadeira número 25 da APJ. Walber assumirá o mandato por dois anos, substituindo o jornalista Gilberto Danin. A solenidade, realizada na sede da Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), reuniu representantes do Tribunal de Justiça do Pará, da Faepa, do Sinjor-PA, da Associação Comercial do Pará (ACP), da Academia Paraense de Letras, entre outros.


Na ocasião, Gilberto Danin agradeceu a todos que contribuíram com seu trabalho durante sua gestão. “Hoje também estamos comemorando os 20 anos da Academia. Sinto-me honrado por ter tido a oportunidade de estar à frente desta instituição, que tem grande significado para os jornalistas paraenses. A APJ está muito bem representada, por isso agradeço aos colegas que colaboraram com meu trabalho”, reiterou.

Constituída por 40 cadeiras perpétuas, a APJ foi fundada em 26 de outubro de 1994, pelo jornalista Donato Cardoso, com objetivo de contribuir com a disseminação do conhecimento e o fortalecimento da atividade jornalística na região. Compõem a academia, profissionais que desempenham ou desempenharam atividades jornalísticas e autores de trabalhos publicados regularmente na imprensa.
Walber Monteiro é assessor especial na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa); consultor da Faepa em assuntos interinstitucionais; vogal na Junta Comercial e editor de revistas, entre elas a do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça. O jornalista também é membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e do Centro Paraense de Estudos do Folclore.
Walber falou de seus planos de trabalho para os próximos dois anos. Ele disse que as atividades continuarão sendo realizadas em conformidade ao cumprimento do Estatuto. “Vamos promover fóruns, seminários e debates sobre temas que interessam a formação dos jornalistas, com a participação dos estudantes de jornalismo. Também será criado o Prêmio Felipe Patroni de Jornalismo, que premiará todas as atividades ligadas ao jornalismo. Outro ponto fundamental é a parceria permanente dos trabalhos da APJ com o Sinjor, que sempre foi fundamental”, afirmou.

A presidente do Sinjor, Roberta Vilanova, reforçou o apoio do Sindicato nas atividades da APJ. “O Sinjor sempre estará disponível para qualquer tipo de apoio. A parceria com a Academia funciona com um trabalho integrado, que soma com as ações que também desenvolvemos no Sindicato”, concluiu Vilanova.

Sinjor-PA condena violência e preconceito contra o povo brasileiro

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) vem a público afirmar que condena veementemente todas as formas de violência e preconceito contra qualquer pessoa, sob qualquer pretexto, como foi visto nas redes sociais, ao longo da semana passada, após ser anunciada a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

A liberdade de expressão é um direito do cidadão previsto na Constituição Federal, no entanto, é preciso ser usada com respeito, pois ninguém tem o direito de ofender outros cidadãos pelo simples fato de terem opinião contrária a sua. Lamentável, principalmente, quando essas ofensas partem de profissionais de comunicação e formadores de opinião, levando a um mal estar generalizado no ambiente de trabalho e sociedade como um todo.

Assim, o Sinjor-PA espera que os autores dessas publicações reconheçam seus erros e exageros e peçam desculpas ao povo brasileiro, especialmente à maioria que, ao exercer seu direito de voto num país democrático, elegeu as propostas que achou mais interessantes para a construção de uma sociedade mais justa.

Que esta semana seja de muita paz para todos.

domingo, 2 de novembro de 2014

Sinjor-PA participa de debate sobre ética na profissão




O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) participou na última sexta-feira, 31, na Universidade Federal do Pará (UFPA), de um debate que discutiu assuntos relacionados à ética na profissão, promovido pelo Centro Acadêmico de Comunicação Social (CACO) da Universidade. A temática também foi debatida com o Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Pará (Sinapro-PA) e o Sindicato dos Publicitários do Pará (Sipep).

O evento, que reuniu estudantes do Curso de Jornalismo da UFPA, foi mediado pela presidente do Sinjor, Roberta Vilanova, e pelos diretores da entidade, Avelina Castro e Elielton Amador. Na oportunidade, os alunos conheceram sobre o funcionamento e a estrutura do Sindicato, como a composição da diretoria e as ações desenvolvidas pela instituição. Jornada de trabalho, assédio moral, sindicalização e valorização profissional também foram abordados.
Para Elielton Amador, o profissional precisa ter o compromisso com a ética para a criação de um clima organizacional positivo e um relacionamento responsável com a sociedade. “Cada um de nós temos o dever de nos mantermos vigilantes quanto à questão da ética. Precisamos ter cuidado para não sermos preconceitos ou qualquer coisa do gênero, principalmente hoje, na era do mundo globalizado, onde as mídias sociais disseminam as informações rapidamente”, completou.

Avelina Castro explicou aos acadêmicos o papel do Sindicato e a importância da sindicalização. “O Sinjor funciona como suporte e apoio para os jornalistas. Precisamos unir trabalhadores para nos organizar e lutar. O Sindicato é um espaço onde podemos de alguma forma funcionar como uma resistência à força que a grande mídia tem. Só assim vamos conseguir um pouco mais de dignidade e contribuir para a construção de um mundo melhor”, afirmou.

Roberta Vilanova ressaltou a necessidade da união e participação da categoria para fortalecer a luta. “Nossa missão é defender os interesses da categoria em prol das conquistas por melhorias. Daí a importância da participação dos profissionais, do compartilhamento da experiência e também da aproximação com os acadêmicos para somarmos forças”, disse Vilanova.
Segundo George Miranda, estudante do sexto semestre do Curso de Jornalismo e coordenador político do Caco, o debate visa a aproximar Sindicato e acadêmicos. “Hoje promovemos um encontro super bacana, pois tivemos a oportunidade de dialogar e apontar caminhos para um Sindicato mais forte e atuante. Além disso, tivemos a presença de representantes do Coletivo Sindicato é pra Lutar. Foi o primeiro de muitos momentos de integração que ainda virão”, observou.
A direção do Sinjor também foi representada pelos diretores Victor Furtado, Ana Paula Mesquita, Edyr Falcão e Wildes Lima. Os diretores reiteraram que os trabalhos do Sindicato podem ser feitos de forma integrada, com a participação dos alunos, profissionais e também do Coletivo Sindicato é pra Lutar.

NOTA DE PESAR

A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (SInjor-PA) lamenta o falecimento do estudante de jornalismo GLEBSON VIANA, que faleceu
na noite da última quinta-feira (30), no município de Santarém, vítima de meningite.

Glebson era estudante da FIT e da Ufopa, um jovem de talento do jornalismo santareno, que estagiou no G1 Santarém e Região e no Jornal de Santarém. Participou ativamente do movimento Comunic#Ação realizado em junho deste ano, que mobilizou jornalistas na luta por melhores salários e condições de trabalho.

Que Deus conforte o coração dos seus familiares, amigos e colegas de trabalho, nesta hora de dor e saudade.

Prorrogadas as inscrições para Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo

As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de novembro, por meio do site www.simineral.org.br/. Leia o edital.

As inscrições para a 2ª edição do Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo foram prorrogadas até o dia 5 de novembro. Promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) e o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), o prêmio visa a reconhecer as melhores produções jornalísticas relacionadas ao desenvolvimento da mineração no Brasil, especialmente no Pará.

Será distribuído o valor total de R$ 20 mil, sendo R$ 3 mil para as categorias: Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo e Revista Especializada. Outros R$ 5 mil serão destinados ao Grande Prêmio HP de Jornalismo, para a melhor matéria entre todas as premiadas nas cinco categorias.

Podem concorrer ao prêmio jornalistas diplomados com matérias publicadas no período de 01 de novembro de 2013 a 31 de outubro deste ano. A ficha de inscrição e todas as informações sobre a premiação estão disponíveis no site do Simineral:www.simineral.org.br. A cerimônia de premiação será realizada no dia 27 de novembro. Mais informações 8814-1257.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Jornalistas têm até o dia 31 de outubro para concorrer ao Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo

Até o dia 31 de outubro estão abertas as inscrições para o Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo, que reconhecerá as melhores produções jornalísticas relacionadas ao desenvolvimento da mineração no Estado. Idealizado pelo Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), em parceria com o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), o prêmio distribuirá o valor total de R$ 20 mil, sendo R$ 3 mil para as categorias: Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo e Revista Especializada. Outros R$ 5 mil serão destinados ao Grande Prêmio HP de Jornalismo, que contemplará o jornalista destaque na imprensa paraense.

Com o tema “Mineração sustentável. Um legado para a nossa gente”, o prêmio visa a reconhecer e prestigiar os profissionais do Pará, além de valorizar os trabalhos voltados para as atividades da mineração. Ano passado, três jornalistas das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) foram vencedores nas categorias; Webjornalismo, Jornalismo Impresso e Rádio.
Para Heloá Canali, vencedora em 2013, como autora do melhor trabalho na categoria Jornalismo Impresso, prêmio como este é sempre importante para fomentar a produção de matérias e reportagens jornalísticas. Ela disse que funciona como reconhecimento aos trabalhos bem elaborados, que trazem conteúdo ampliado sobre determinado assunto ao leitor.

“Comecei a participar de prêmios em busca de reconhecimento profissional e graças a Deus tive boas respostas. Por isso é importante que cada vez mais jornalistas participem. É uma disputa sadia em que todos saem ganhando: o jornalista, os segmentos e, principalmente o leitor, que amplia seu conhecimento sobre diversos assuntos que muitas vezes não entram em pauta cotidianamente”, afirmou Heloá Canali.
Bruno Magno, vencedor na categoria Webjornalismo, com a reportagem “Estrada de Ferro de Carajás”, confirmou que participará na segunda edição do prêmio. Ele ressaltou que resolveu se inscrever na primeira edição porque havia feito uma boa matéria sobre a importância da Estrada de Ferro Carajás, apresentando o desenvolvimento da região para as pessoas que moravam ao longo dos trilhos.
“Os jornalistas precisam participar para mostrar a sociedade que o jornalismo também vive de belas histórias. Serve ainda para a valorização da profissão. O reconhecimento do prêmio é mais um estímulo para os bons profissionais que tem histórias para contar sobre o Pará”, observou Magno.

O jornalista Celso Freire, da rádio O Liberal CBN, que já recebeu 20 prêmios ao longo de sua carreira, também foi vencedor na primeira edição. Ele destacou que o Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo é muito importante, visto que serve como reconhecimento ao trabalho jornalístico feito para a sociedade, que se mantém informada sobre o que as empresas na área da mineração estão fazendo. “É um assunto que mexe com toda a comunidade, e o jornalista tem o trabalho reconhecido. Neste ano, pretendo inscrever duas matérias especiais”, completou Freire.

Podem concorrer ao prêmio matérias publicadas no período de 01 de novembro de 2013 a 31 de outubro deste ano. A cerimônia de premiação será realizada no dia 27 de novembro. A ficha de inscrição e todas as informações sobre a premiação estão disponíveis no site do Simineral:www.simineral.org.br. Mais informações 8814-1257.

domingo, 21 de setembro de 2014

Greve do Diário do Pará e DOL: um ano de conquistas históricas

A luta dos jornalistas brasileiros por valorização profissional, melhores salários e condições de trabalho é árdua e contínua. É preciso união para somar forças em prol da conquista pelos direitos trabalhistas. O mês de setembro, mais precisamente o dia 20, tem grande significado para os jornalistas paraenses, que tiveram orgulho de presenciar os bravos colegas aderindo à Greve do Diário do Pará e DOL há exatamente um ano. O ato histórico ficará marcado, uma vez que garantiu conquistas reais para os trabalhadores do Grupo RBA. Os jornalistas decidiram pela manifestação por não suportar mais os baixos salários, que não chegavam a R$ 800,00 líquidos para a maioria (alguns sem carteira assinada), as péssimas condições de trabalho (sem água, sem equipamentos adequados para o trabalho), insegurança na apuração das pautas policiais, dentre outras coisas.

Em abril de 2013, mês da data-base dos jornalistas do Grupo, inúmeras tentativas de negociação foram feitas pelo Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA). Diversos ofícios foram enviados pelo Sindicato à empresa, solicitando negociação da pauta de reivindicações dos trabalhadores e todos foram ignorados. Só às vésperas da greve que já havia sido anunciada formalmente pelo Sinjor-PA, ao grupo, houve a primeira mesa de negociação com a empresa. Eles apresentaram suas contrapropostas sem grandes avanços, que foram rejeitadas pelos trabalhadores.
A greve, aprovada em assembleia dos trabalhadores do Grupo RBA, se deu no contexto do movimento "Jornalista Vale Mais", lançado pelo Sinjor-PA. Anteriormente à greve, foram realizadas quatro manifestações da campanha de valorização profissional no Estado. Uma em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, outra na TV Record e duas na RBA.
A primeira mobilização que o Sinjor-PA promoveu em frente à TV RBA teve a adesão de dezenas de jornalistas. Representantes do grupo, além de negar acesso de representantes do Sindicato às dependências da sede da emissora, intimidaram funcionários ameaçando-os com demissão caso aderissem ao movimento. Na semana seguinte, os jornalistas voltaram ao mesmo local, fecharam uma parte da Avenida Almirante Barroso, quando houve nitidamente um aumento de adesões.

Em uma onda crescente, os jornalistas novamente foram às ruas, desta vez, em frente à TV Record Belém, para cobrar melhores condições de trabalho e mais valorização do jornalista paraense. Na ocasião, gritaram palavras de ordem e mostraram cartazes com as principais pautas de reivindicações. A pressão funcionou, pois representantes da TV receberam uma comissão do Sindicato e prometeram acatar uma série de reivindicações.

Após uma semana de greve dos jornalistas do Grupo RBA, no dia 27 setembro, foi fechado um acordo entre a empresa e o Sinjor-PA. Dentre os itens acordados estão a instituição do piso salarial para os jornalistas do Diário do Pará, Portal Diário Online e TV RBA, que passou dos R$ 1.000 para R$ 1.300, logo no início de outubro do ano passado. Em abril deste ano, este mesmo piso foi elevado para R$ 1.500. O valor final representou aumento de 50%, um dos maiores reajustes salariais de todo o país.

A conquista representou ainda a garantia de equipamentos de segurança para as equipes de reportagens, principalmente para os que trabalham em editoria de polícia, como colete à prova de balas, além de outras questões básicas, como melhores condições de trabalho.
Como forma de retaliação, o Grupo RBA, após o fim da estabilidade de 45 dias firmado em acordo com o Sinjor-PA, iniciou uma série de demissões arbitrárias. No total, 16 jornalistas foram dispensados de forma vexatória, sendo que a maioria foi surpreendida ainda na recepção da empresa quando chegava para mais um expediente de trabalho. Em apoio aos jornalistas, o Sinjor-PA ajuizou ação coletiva de reintegração e de danos morais contra o grupo. Na primeira ação, a justiça do trabalho obrigou a reintegração e o pagamento de uma indenização no valor de R$ 30 mil, a título de danos morais, a cada um dos quatro jornalistas demitidos em novembro do ano passado. A empresa recorreu, mesmo assim, a expectativa é que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região mantenha a decisão que fez.
Ainda em relação aos processos ajuizados pelo Sinjor-PA, também está andamento, na 5ª Vara do Trabalho de Belém, a ação coletiva em favor de outros cinco jornalistas, também demitidos no Grupo RBA, após a greve.

O movimento aliado à coragem dos trabalhadores do grupo RBA, mostrou para a sociedade todos os problemas enfrentados pela categoria dentro das redações. Os jornalistas também mostraram para o Brasil que só com a união e a força da categoria conseguiremos assegurar nossos direitos.

JORNALISTA VALE MAIS!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Assembleias setorizadas com os jornalistas das ORM


Sinjor-PA esclarece sobre jornada de trabalho aos jornalistas da Funtelpa

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) esclarece aos jornalistas da Funtelpa que, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho do jornalista é de cinco horas diárias incluindo o sábado, portanto as horas excedentes trabalhadas devem ser pagas como horas extras. Tanto em casos em que haja excedente de horas trabalhadas ou jornada de trabalho abaixo da prevista em lei, é possível negociação entre empregado e empregador, para a compensação dessas horas em momento posterior, mas deve estar expresso no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) a forma dessa compensação. No entanto, mesmo que isso esteja previsto em acordo coletivo, é importante que todas as situações sejam registradas no Departamento de Recursos Humanos, para evitar prejuízos ao trabalhador e à empresa quando houver necessidade de comprovação junto à Justiça do Trabalho. A falta desse registro no RH foi uma das situações que chamou a atenção do Ministério Público do Trabalho (MPT) durante a inspeção que realizou na Funtelpa.

Na proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que foi aprovada pelos jornalistas da Funtelpa, em assembleia realizada no dia 10 de setembro de 2014, e que foi encaminhada à Funtelpa pelo Sinjor, há um artigo que prevê o Banco de Horas para compensação de horas extras, no entanto, jornalistas e respectivas chefias podem negociar sobre a escala de trabalho e plantão, já que o jornalismo é uma profissão que precisa de profissionais em serviço praticamente 24 horas por dia. Porém, todas as horas trabalhadas a mais pelo jornalista têm que ser pagas ou compensadas.

O Sinjor-PA está à disposição dos jornalistas para prestar outros esclarecimentos sobre seus direitos e deveres e alerta os profissionais a desconfiarem de fontes que venham a reproduzir o discurso patronal.

O Sindicato ressalta, ainda, que o MPT está acompanhando de perto toda a negociação do acordo coletivo, que foi inclusive proposto pelo órgão como forma de sanar irregularidades observadas durante a inspeção na Funtelpa, o que torna o acordo uma exigência do MPT junto à Funtelpa, cujos gestores poderão, inclusive, responder por improbidade administrativa, em caso de descumprimento. Por fim, o Por fim, o Sinjor-PA convoca a categoria para que permaneça unida e participante das assembleias até que o acordo coletivo seja fechado e assinado.

Abaixo, publicamos na íntegra os artigos da CLT que tratam do assunto e o artigo da proposta de ACT da Funtelpa:

TRECHO DA CLT QUE TRATA DA JORNADA DE TRABALHO DOS JORNALISTAS BRASILEIROS

SEÇÃO XI

DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS

Art. 302 - Os dispositivos da presente Seção se aplicam aos que nas empresas jornalísticas prestem serviços como jornalistas, revisores, fotógrafos, ou na ilustração, com as exceções nela previstas.

§ 1º - Entende-se como jornalista o trabalhador intelectual cuja função se estende desde a busca de informações até a redação de notícias e artigos e a organização, orientação e direção desse trabalho.

§ 2º - Consideram-se empresas jornalísticas, para os fins desta Seção, aquelas que têm a seu cargo a edição de jornais, revistas, boletins e periódicos, ou a distribuição de noticiário, e, ainda, a radiodifusão em suas seções destinadas à transmissão de notícias e comentários.

Art. 303 - A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá exceder de 5 (cinco) horas, tanto de dia como à noite.

Art. 304 - Poderá a duração normal do trabalho ser elevada a 7 (sete) horas, mediante acordo escrito, em que se estipule aumento de ordenado, correspondente ao excesso do tempo de trabalho, em que se fixe um intervalo destinado a repouso ou a refeição.

Parágrafo único - Para atender a motivos de força maior, poderá o empregado prestar serviços por mais tempo do que aquele permitido nesta Seção. Em tais casos, porém o excesso deve ser comunicado à Divisão de Fiscalização do Departamento Nacional do Trabalho ou às Delegacias Regionais do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, dentro de 5 (cinco) dias, com a indicação expressa dos seus motivos.

Art. 305 - As horas de serviço extraordinário, quer as prestadas em virtude de acordo, quer as que derivam das causas previstas no parágrafo único do artigo anterior, não poderão ser remuneradas com quantia inferior à que resulta do quociente da divisão da importância do salário mensal por 150 (cento e cinqüenta) para os mensalistas, e do salário diário por 5 (cinco) para os diaristas, acrescido de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento).

Art. 306 - Os dispositivos dos arts. 303, 304 e 305 não se aplicam àqueles que exercem as funções de redator-chefe, secretário, subsecretário, chefe e subchefe de revisão, chefe de oficina, de ilustração e chefe de portaria.

Parágrafo único - Não se aplicam, do mesmo modo, os artigos acima referidos aos que se ocuparem unicamente em serviços externos.

Art. 307 - A cada 6 (seis) dias de trabalho efetivo corresponderá 1 (um) dia de descanso obrigatório, que coincidirá com o domingo, salvo acordo escrito em contrário, no qual será expressamente estipulado o dia em que se deve verificar o descanso.

Art. 308 - Em seguida a cada período diário de trabalho haverá um intervalo mínimo de 10 (dez) horas, destinado ao repouso.

Art. 309 - Será computado como de trabalho efetivo o tempo em que o empregado estiver à disposição do empregador .

ARTIGOS DA PROPOSTA DE ACT APROVADA PELOS JORNALISTAS DA FUNTELPA:

Artigos da proposta de ACT aprovada pelos jornalistas da Funtelpa e encaminhada pelo Sinjor à Funtelpa:

Cláusula 7ª - Jornada de Trabalho - Os trabalhadores abrangidos pelo presente ACT cumprirão a jornada de 5 (cinco) horas, tanto de dia como à noite, conforme previsto no artigo 302 da Consolidação das Leis do Trabalho, que está inserido na Seção XI (Dos Jornalistas Profissionais), do Capítulo I e o Decreto-lei 972, de 1969, em seu artigo 3º, o qual equipara à empresa jornalística, a seção ou serviço de empresa de radiofusão, televisão ou divulgação cinematográfica, ou de agência de publicidade, onde sejam exercidas as atividades descritas no artigo 2º, o órgão da administração pública direta ou autárquica que mantiver jornalista sob vínculo de direito público e a empresa não-jornalística sob cuja responsabilidade se editar publicação destinada à circulação externa.

Cláusula 8ª - Horas Extras – O trabalho desempenhado além da 5ª hora diária será acrescido de 60% (sessenta por cento) sobre o valor da hora normal, nos dias úteis, e de 100% (cem por cento) sobre as horas realizadas extras laboradas aos sábados, domingos e feriados.

§ 1º - Banco de Horas - Fica permitida a compensação de horas de trabalho, obedecido o prazo máximo de 6 (seis) meses de sua ocorrência, na forma dos Arts. 59, § 2º, da CLT, e 7º, XIII, da CR88.

§ 2º - Transparência – Até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao trabalhado, a FUNTELPA disponibilizará aos trabalhadores abrangidos pelo presente ACT, por meio físico ou virtual, cópia dos registros de jornada que contemplem todos os dias do mês trabalhado.

§ 3º - Labor externo – Caso autorizado pelo chefe da equipe, ao término da jornada os empregados que tiverem sido designados para trabalho externo poderão dirigir-se diretamente para suas residências, valendo como prova do horário do término do labor a declaração formulada por escrito pelo encarregado da equipe, ficando o trabalhador dispensado de retornar à empresa para bater ponto.

§ 4º - Escalas extras - No caso de escalas extraordinárias de trabalho, o horário de início da jornada contar-se-á do momento em que o motorista da empresa apanha o empregado, e encerrará no momento em que este é deixado de volta, situação que será atestada pelo encarregado pela equipe, caso requerido pela FUNTELPA.

Jornalista Vale Mais

SINJOR-PA

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Grupo ORM terá que apresentar documentos sobre horas-extras dos jornalistas

Em audiência realizada nesta quarta-feira, 3, na 3ª Vara do Trabalho de Belém, referente à compensação das horas-extras dos trabalhadores das Organizações Rômulo Maiorana (ORM), o juiz Julianes Moraes acolheu o pedido do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), e determinou que as ORM apresentem dois documentos relacionados aos jornalistas vinculados às empresas do grupo.

A empresa terá que apresentar à justiça os seguintes documentos: planilhas de controle de banco de horas, bem como a comprovação de eventuais compensações ou pagamento de horas-extras, se houver; e as cópias dos registros de jornada de todos os jornalistas, para que o Sindicato possa conferir se as horas-extras efetivamente praticadas estão sendo incluídas no banco de horas.

Segundo o assessor jurídico do Sindicato, André Serrão, os documentos a serem apresentados pelo grupo devem se referir aos jornalistas vinculados às 14 empresas das ORM, referentes aos últimos cinco anos. “A decisão foi completamente favorável aos trabalhadores. A partir de agora o Sinjor reunirá as provas necessárias para ajuizamento de ações visando ao pagamento das horas-extras trabalhadas pelos jornalistas e não pagas pelas ORM”, explicou Serrão.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Instalada Comissão da Verdade no Pará


Em cerimônia realizada na noite de segunda-feira, 1º, no Espaço São José Liberto, foi instalada oficialmente a Comissão da Verdade no Pará, que tem o objetivo de investigar e tornar público todas as informações sobre os casos de tortura, morte e desaparecimentos ocorridos durante o regime militar no Pará. O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) é um dos nove integrantes escolhidos para compor a Comissão, que teve a Lei Estadual assinada em 31 de março deste ano.
A entidade é representada pela jornalista Franssinete Florenzano, que também foi presidente da Comissão da Verdade criada pelo Sinjor-PA, com o intuito de investigar os casos de violação e agressão ao trabalho de jornalistas paraenses, no período de 1964 a 1985, por órgãos da repressão política dos governo militares. Os trabalhos foram realizados com o apoio dos jornalistas Emanuel Villaça, José Maria Pedroso (Piteira), Priscila Amaral e Luciana Kellen. A iniciativa recebeu o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), por meio da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas.

Para a presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, o trabalho e a experiência da Comissão da Verdade do Sinjor-PA, vai contribuir com as atividades da Comissão da Verdade do Estado. “O material elaborado pelo Sindicato ajudará no processo de investigação, pois foram ouvidos depoimentos de muitos jornalistas paraenses que sofreram na pele a violência da ditadura militar", afirmou.
Juntamente com Franssinete, outros oito componentes fazem parte da Comissão da Verdade no Pará: Renato Theophilo Marques de Nazareth Netto, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos – Sejudh; João Lúcio Mazinni da Costa, do Arquivo Público Estadual; Ana Michelli Gonçalves Siares Zagalo, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social – Segup; Carlos Alberto Barros Bordalo, da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa; Edígio Machado Sales Filho, da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará; Marco Apolo Santana Leão, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SPDDH; Paulo Cesar Fonteles de Lima Filho, do Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça; e Jureuda Duarte Guerra, do Conselho Regional de Psicologia-PA/AP.
Para o presidente da Comissão da Verdade no Pará, Egídio Sales Filho, os trabalhos desenvolvidos farão o levantamento de todas as repressões praticadas na época da ditadura. Ele lembrou o episódio grave ocorrido no Pará, como a Guerrilha do Araguaia. “Temos que mostrar as histórias dessas pessoas que foram torturadas, marcadas e ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Esta é uma forma de darmos uma resposta aos familiares e amigos dessas vítimas”, concluiu.

domingo, 31 de agosto de 2014

Sinjor-PA vai integrar Comissão Estadual da Verdade no Pará

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) é um dos nove integrantes escolhidos para compor a Comissão Estadual da Verdade do Pará, que tem a finalidade de investigar os casos de tortura, mortes e desaparecimentos durante o regime militar no Pará. A Comissão será instalada oficialmente nesta segunda-feira, 1º, pelo governador Simão Jatene, em cerimônia às 18h, no Espaço Cultural São José Liberto, em Belém.

A abertura do evento contará com a presença de Maria Rita Kehl, (membro da Comissão Nacional da Verdade), Paulo Vannuchi (da Organização dos Estados Americanos - OEA), Nadine Borges (da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro), Adriano Diogo (Comissão da Verdade de São Paulo) e Izabel Cambraia (Comissão da Verdade do Amapá).

O Sinjor-PA será representado pela jornalista Franssinete Florenzano, que se juntará aos outros oito componentes: Renato Theophilo Marques de Nazareth Netto, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos – Sejudh; João Lúcio Mazinni da Costa, do Arquivo Público Estadual; Ana Michelli Gonçalves Siares Zagalo, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social – Segup; Carlos Alberto Barros Bordalo, da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa; Edígio Machado Sales Filho, da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará; Marco Apolo Santana Leão, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SPDDH; Paulo Cesar Fonteles de Lima Filho, do Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça; e Jureuda Duarte Guerra, do Conselho Regional de Psicologia-PA/AP.

Vale lembrar que o Sinjor-PA já havia criado a Comissão da Verdade com o objetivo de investigar os casos de violação e agressão ao trabalho de jornalistas paraenses, no período de 1964 a 1985, por órgãos da repressão política dos governos militares. Os trabalhos foram realizados pelos jornalistas Franssinete Florenzano (presidente), Emanuel Villaça, José Maria Pedroso (Piteira), Priscila Amaral e Luciana Kellen. A iniciativa recebeu o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), por meio da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas.

Para Florenzano, merece ser destacado o ineditismo da iniciativa do governador ao conceder assento ao Sinjor-PA. Ela ressaltou que o Sindicato foi um dos poucos – e mais atuantes – sindicatos da categoria que criou a sua Comissão da Verdade. “O Sindicato dos Jornalistas do Pará é o único do País a realizar audiências públicas, com transmissão on line, documentadas em notas taquigráficas e gravação audiovisual”, afirmou.

Entre os documentos apresentados, constam a relação de profissionais vítimas de perseguição, demissão ou impedimento de trabalhar, exílio, prisão, tortura ou morte, data e local dos acontecimentos, identificação de possíveis perseguidores ou torturadores, resumos dos depoimentos e entrevistas, dentre outras informações.

Jornalistas que atuavam tanto na chamada grande imprensa quanto em jornais alternativos como o “Resistência”, editado pela Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, foram mencionados durante os depoimentos dos profissionais que viveram este período. Segundo a presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, o Sindicato já enviou todo o material para compor o relatório da Fenaj e fará parte do relatório da Comissão Nacional da Verdade. “Este documento também será peça importante para ajudar no processo de investigação da Comissão Estadual da Verdade do Pará”, disse Vilanova.

No dia seguinte à instalação da Comissão, das 8h às 14h, os membros participarão de um seminário aberto ao público sobre as questões da ditadura militar na Amazônia, no auditório do Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Data-base 2014: Jornalistas das ORM promovem novo ato público em protesto ao pouco avanço nas negociações



Em mais um dia de luta por melhores salários e condições de trabalho, os jornalistas das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) realizaram na manhã desta quinta-feira, 28, em frente à sede da TV Liberal, novo ato público em protesto contra a falta de avanço nas negociações da data-base 2014. Na mobilização, que teve o apoio do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), os trabalhadores vestiram-se de preto, para mostrar o descontentamento com a situação. Os jornalistas já haviam realizado, no último dia 14, duas manifestações históricas em frente à sede do jornal O Liberal, ao meio dia e às 18 horas.

Após três meses de envio da pauta de reivindicações pelo Sindicato, as ORM apresentaram uma contraproposta rebaixada, com o reajuste salarial para 6%, portanto, apenas 0,19% acima da inflação do período, que foi de 5,81%. Dentre as principais reivindicações dos trabalhadores está o auxílio-alimentação, no valor de R$ 400,00, uma necessidade dos trabalhadores que passam do horário de trabalho. Mas, a empresa não se pronunciou sobre este item.
Para a presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, a empresa precisa melhorar a proposta, levando em consideração as principais necessidades dos trabalhadores, que há 14 anos não têm ganho real. “Não podemos aceitar o reajuste de apenas 0,19%. Na verdade houve apenas um arredondamento da reposição da inflação do período. Além disso, precisamos de mais ganhos, como auxílio-alimentação, isonomia salarial na capital e no interior do Estado, e ainda a contratação de mais jornalistas, porque os trabalhadores da redação estão sobrecarregados. Vamos continuar lutando, sobretudo precisamos do apoio da categoria”, afirmou.

A direção das ORM também propõe ainda a redução do prazo para a compensação e/ou pagamento das horas-extras, passando de dez meses para oito meses; a incorporação apenas dos redatores no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), deixando os editores novamente de fora; e a entrega aos trabalhadores da cópia da folha de ponto, para o controle das horas extras realizadas, já que o relógio de ponto nem sempre está funcionando a contento.
A diretora do Sinjor-PA, Jeniffer Galvão, lembrou que existe um sério problema no grupo
ORM, que é a diferença de salários dos jornalistas que trabalham em Belém para os jornalistas que exercem as mesmas atividades no interior. “Se aqui as condições de trabalho não são boas, imagine no interior. Os jornalistas do interior precisam ser valorizados porque muitas vezes o custo de vida desses trabalhadores é ainda maior”, ressaltou a diretora, que também denunciou os muitos equipamentos sucateados na redação, principalmente nas rádios pertencentes ao grupo.
O vice-presidente do Sindicato, João Freitas, destacou que os grupos de comunicação precisam reconhecer o trabalho de seus funcionários, que se dedicam anos e anos ao veículo, inclusive trabalhando nos feriados e finas de semanas, às vezes, sem tempo para a família. “Estes trabalhadores se dedicam pela empresa e continuam ganhando salários baixos. A sociedade precisa saber sobre a real situação dos jornalistas. Chega de escravidão com os profissionais da imprensa. É inadmissível que uma empresa desse porte não forneça um salário digno aos seus trabalhadores”, concluiu.
PONTOS PRIORITÁRIOS
1 - Reajuste salarial incluindo a inflação do período e aumento real, totalizando 10% (dez por cento) sobre pisos salariais estabelecidos no ACT em vigor e demais salários da categoria dos jornalistas vinculados às ORM; ATENDIDO PARCIALMENTE

2 - Auxílio-alimentação, sem caráter remuneratório, no valor mensal de R$ 400,00; SEM RESPOSTA

3 - Isonomia salarial entre jornalistas da capital e do interior do Estado; SEM RESPOSTA

4 - Readequação do banco de horas extras para o prazo máximo de 3 (três) meses para compensação ou pagamento do valor correspondente às horas praticadas; ATENDIDO PARCIALMENTE

5 - Estabelecimento de piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores; ATENDIDO PARCIALMENTE

6 - Aumento do quadro de jornalistas, visto que foram feitas várias demissões e os postos de trabalho não foram recompostos, o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens; SEM RESPOSTA

7 - Fornecimento de cópia do ponto mensal a cada um dos trabalhadores até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado. ATENDIDO

domingo, 24 de agosto de 2014

A nova Diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), presidida pela jornalista Roberta Vilanova, e tendo como vice-presidente, o repórter cinematográfico, João Freitas, foi empossada em cerimônia realizada na noite de sábado, 23, na sede do Sindicato dos Urbanitários do Pará, para o cumprimento do mandato do triênio 2014/2017. Composta por membros da gestão passada, que se mesclam a novos integrantes, a Diretoria pretende dar continuidade ao trabalho que já vem sendo desenvolvido no Sindicato ao longo dos últimos anos.
Estiveram presentes à solenidade, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco; o presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), José Fernando Gomes; o presidente do Sindicato dos Urbanitários do Pará, Ronaldo Romeiro Cardoso; o presidente da Academia Paraense de Jornalismo, Gilberto Danin; o presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PA), Roberto Pires; a representante do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN-7), Carmen Brandão; o presidente do Sindicato dos Administradores do Pará, Hinton Bentes; familiares dos diretores entre outros convidados.
Além da presidente e do vice-presidente, foram empossados os membros: secretário geral; tesoureiro; secretário de Interior; secretário de Mobilização e Formação Profissional; secretário de Sindicalização; Registro e Fiscalização do Exercício Profissional; delegado junto ao Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); Comissão de Comunicação Evento e Cultura; e Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa e Conselho fiscal.
A presidente Roberta Vilanova destacou que vai incrementar os serviços e priorizar as ações destinadas à interiorização, combate à violência contra jornalistas, valorização profissional, qualificação e capacitação profissional. “Nossa proposta é dar prosseguimento aos projetos iniciados na gestão da minha antecessora, Sheila Faro, que se destacou pela luta incessante em defesa da categoria”, afirmou.

Celso Schröder lembrou que os Sindicatos são instrumentos democráticos para a garantia de direitos dos trabalhadores. Ele destacou a importância do comprometimento da diretoria e, principalmente do apoio dos jornalistas para o fortalecimento da luta por melhorias. “É uma honra participar deste momento e ver o processo de desenvolvimento do Sinjor, que vem promovendo ações importantes em prol dos jornalistas paraenses. O Pará tem um Sindicato que serve de referência para os demais do Brasil, pelos serviços prestados à categoria”, disse.
Para Sheila Faro a gestão foi determinada pela aproximação do Sinjor com os jornalistas. Ela destacou que essas e outras realizações só foram possíveis por causa do apoio, parceria, cumplicidade, abnegação, paciência e compreensão de muita gente.

“Sabemos que fizemos muito, mas ainda tem e sempre terá muito o que fazer. Tenho certeza de que para a companheira Roberta Vilanova não existirá muro que não possa ser derrubado, nem barreira que não possa ser transposta, nem queda que não possa ser superada. Ela saberá conduzir muito bem as ações em andamento, assim como tantas outras que virão. Continuo na Diretoria para ajudá-la neste processo”, acrescentou Faro.

A solenidade de posse reuniu mais 200 pessoas. Após o evento, os jornalistas e convidados se confraternizaram com um coquetel e música ao vivo com Rubão Andrade e Ney Rocha, da banda Mix.

Confira o nome dos jornalistas que compõem a nova diretoria do Sinjor-PA:
 
CARGO
NOME
Diretor-Presidente
Roberta Vilanova
Vice-Diretor
João Freitas
Secretário geral
Enize Vidigal
1º Tesoureiro
Jeniffer Galvão
2º Tesoureiro
Dilson Pimentel
1º Sec. do Interior
Priscilla Amaral
2º Sec. do Interior
Manuel Dutra
1º Sec. Mob. Formação Sindical
Victor Furtado
2º Sec. Mob. Formação Sindical
Eliete Ramos
1º Sec. Sind. Regis. e Fisc. do Exercício Profissional
Ronaldo Silva
2º Sec. Sind. Regis. e Fisc. do Exercício Profissional
Cézar Magalhães
Primeiro Suplente
Fúvio Maurício
Segundo suplente
Tarso Sarraf
Terceiro Suplente
Isabela Medeiros

DELEGADO JUNTO AO CONSELHO DE REPRESENTANTE DA FEDERAÇÃO NACIONAL DE JORNALISTAS
Titular
Sheila Faro
Suplente
Tânia Menezes

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO EVENTO E CULTURA
1º membro
Nielson Bargas
2º membro
Wildes Lima
3º membro
Rômulo Gomes

COMISSÃO DE ÉTICA E LIBERDADE DE IMPRENSA
1º Titular
Walber Monteiro
2º Titular
Edyr Falcão
3º Titular
Elielton Amador
4º Titular
Diane Maués
5º Titular
Avelina Castro
1º Suplente
Arcângela Sena
2º Suplente
Ana Paula Mesquita
3º Suplente
Karlla Catete
4º Suplente
Isa Arnoud
5º Suplente
Mauro Black
CONSELHO FISCAL
1º Conselho Fiscal
Irna Cavalcante
2º Conselho Fiscal
Andréia Espírito Santo
3º Conselho Fiscal
Thereza Christina Hayne
1º Suplente Conselho Fiscal
Ailton Monteiro
2º Suplente Conselho Fiscal
Nara Bandeira