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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Sinjor-PA protocola requerimento na SRTE e MPT contra a Rede Record

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) protocolou no dia 14 deste mês, no Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), requerimentos solicitando apuração de graves denúncias contra a Rede Record Belém. A entidade requer que os órgãos competentes investiguem a ocorrência de assédio moral e desrespeito praticado pela empresa, contra seus funcionários.

O assessor jurídico do Sinjor-PA, André Serrão, disse que a solicitação ao MPT visa à apuração necessária para o caso, por meio de inquérito civil, que é prerrogativa do MPT. “A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o movimento sindical buscam implementar no Brasil aquilo que é chamado ao redor do mundo como "Trabalho Decente", que consiste num um conjunto de proteções ao trabalhador, resguardando o ambiente de trabalho hígido e plenamente adequado a garantir a saúde física e mental dos trabalhadores. Estas proteções devem ser respeitadas por todas as empresas, mas não vêm ocorrendo dentro da Rede Record”, reforçou Serrão.

O Sinjor-PA reuniu várias informações baseadas em denúncias feitas pelos trabalhadores da Record como, o descaso com a segurança dos funcionários, a precariedade da estrutura física da empresa, e, o fator agravante que envolve o comportamento autoritário do gerente administrativo da emissora, Luiz Carlos Aparecido Lopes.

Segundo relatos dos trabalhadores, é rotineira a prática arrogante e prepotente adotada pelo Sr. Luiz Aparecido no ambiente de trabalho, sempre com atitudes grosseiras, humilhações, intimidações e até ameaças de demissão.

É importante ressaltar, que após receber várias denúncias de casos de assédio moral na empresa, os dirigentes do Sinjor-PA reuniram-se por duas vezes com a direção da empresa para exigir condições dignas de trabalho e o fim da prática ilegal, mas até o momento nenhuma providência foi tomada.

O Sindicato também já encaminhou ofício ao pastor, Leno Luis, da Igreja Universal do Reino de Deus, e também ao Diretor Executivo da Rede Record Belém, Paulo Sérgio Batista. Uma nova reunião foi marcada para esta terça-feira, 27, com a direção da empresa.

Grupo RBA recorre e justiça do trabalho mantém reintegração

A juíza da 5ª Vara do Trabalho de Belém, Karla Martins Frota, sentenciou nesta segunda-feira, 26, os embargos de declaração protocolados pelo Grupo RBA, e manteve a sentença anteriormente conferida, que julgou totalmente procedente a ação coletiva movida pelo jurídico do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), em pela reintegração dos quatro jornalistas demitidos na TV RBA, Diário do Pará e Diário On Line, em setembro do ano passado, logo após o fim do prazo de estabilidade de 45 dias firmada em acordo com o Sindicato.

A empresa foi condenada em primeira instância pela justiça do trabalho no dia 7 de abril, a reintegrar os jornalistas Amanda Aguiar, Felipe Melo, Cristiane Paiva e Adison Ferrera, além de ter que pagar uma indenização no valor de R$ 30 mil, a título de danos morais, a cada um dos quatro jornalistas demitidos em novembro do ano passado.

Para o assessor jurídico do Sinjor-PA, André Serrão, a juíza Karla Martins Frota reafirmou seu posicionamento a respeito de sua decisão. “Isso reforça que as demissões foram ilegais. A determinação também reafirma o direito pela indenização e a reintegração dos quatro trabalhadores demitidos no Grupo RBA”, explicou Serrão.

A decisão, que reconhece os direitos dos jornalistas, também beneficia toda a categoria, que se sente fortalecida para continuar lutando por mais respeito e condições dignas de trabalho.

Jornalista Vale Mais!

Confira o documento na íntegra:






sexta-feira, 23 de maio de 2014

Sinjor-PA defende piso salarial de R$ 3,2 mil para jornalistas paraenses

Durante audiência realizada na tarde de terça-feira, 20, na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), Sheila Faro, solicitou ao presidente da Casa, deputado Márcio Miranda (DEM), que apresente um projeto de lei instituindo o piso salarial de R$ 3,2 mil aos jornalistas paraenses.

A proposta, que visa à valorização da categoria, foi bem recebida pelo deputado Márcio Miranda, que ficou de elaborar um projeto com ênfase no salário dos jornalistas. Segundo Sheila Faro, hoje o piso salarial desses profissionais variam de um Estado para outro. “No Pará, por exemplo, há ainda variações no piso de acordo com cada veículo, principalmente no interior do Estado”, explicou a presidente.

Vale lembrar que já existe, na Câmara Federal, o Projeto de Lei 2960/11, do deputado André Moura (PSC-SE), que fixa em R$ R$ 3.270 o piso salarial nacional dos jornalistas, com jornada de trabalho de 30 horas semanais. O projeto aguarda parecer do relator na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP).

Pela proposta, os proventos serão reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A proposta se aproxima da reivindicação histórica da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) de um piso de seis salários mínimos (R$ 3.732, atualmente).

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sinjor-PA repudia novos ataques contra profissionais da imprensa

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) repudia novos ataques que prejudicam jornalistas durante a cobertura de protestos. O último episódio aconteceu na noite desta terça-feira, 20, em uma manifestação contra a realização da Copa no Brasil e o reajuste da passagem de ônibus, em Belém.

A confusão, que partiu apenas de um pequeno grupo, acabou descambando para outro lado e os jornalistas, hostilizados, foram vitimas de spray de pimenta e gás lacrimogêneo. As substâncias acabaram atingindo e causando mal estar aos colegas de todas as emissoras como, cinegrafistas, auxiliares, repórteres e fotógrafos de jornais impressos. O mais grave de tudo é que nenhum desses trabalhadores usava qualquer tipo de equipamento de segurança, o que deveria ser garantido pelos donos dos veículos de comunicação.

O Sinjor-PA entende como legítima a livre manifestação, desde que pacífica e ordeira. Condena apenas a postura hostil de alguns que não representam o movimento. O que não podemos é permitir que seja cerceado o direito da população à informação. É preciso deixar claro que os empregados dos veículos de comunicação não representam a política das empresas em que trabalham.

A entidade também reitera a cobrança de garantias de segurança para o desempenho profissional junto ao poder público e às empresas; uma das bandeiras levantadas pela instituição, principalmente a proteção dos trabalhadores da imprensa que saem às ruas para fazer este tipo de cobertura.

O Sinjor-PA lamenta o fato de que agressões semelhantes estejam se reproduzindo cotidianamente e se tornando um risco para o desempenho profissional dos jornalistas de diferentes meios de comunicação. Respeitando o direito de todos à opinião e o princípio da liberdade de expressão, solidarizamo-nos com todos os trabalhadores prejudicados e também fazemos um apelo pelo respeito ao trabalho dos profissionais que levam diariamente as notícias à sociedade.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Sinjor-PA promove debate entre as candidatas no dia 3 de junho

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) promove, no dia 3 de junho, às 20h30, em sua sede, um debate com a candidata a presidente da chapa 1 "Sou Mais Sinjor", Roberta Vilanova; e da chapa 2 "Sindicato é pra lutar", Helena Palmiquist; que disputam a eleição para a direção da entidade para o triênio 2014/2017, no dia 11 de junho.

Os critérios para a realização do debate, que será mediado pelo jornalista Cleiton César, foram definidos na quinta-feira, 15, com a presença dos representantes das chapas 1 e 2, Roberta Vilanova e Herbert Marcus respectivamente. Assim, o Sinjor-PA cumpre com o que foi aprovado em assembleia geral da categoria, que solicitou a realização de um debate com transmissão pela internet. A única decisão tomada unilateralmente pela Direção do Sinjor foi quanto ao local do evento, que será na própria sede do Sindicato.

O debate será composto por sete blocos divididos na seguinte ordem: o primeiro para a apresentação das candidatas com tempo de três minutos para cada uma; o segundo e terceiro para discutir temas definidos previamente em reunião entre as chapas, que serão sorteados no momento; o quarto bloco vai acontecer com tema livre, onde cada candidato fará pergunta ao outro; o quinto e sexto blocos garantirão a participação da plateia; e o sétimo e último bloco servirá para as considerações finais, com tempo máximo de cinco minutos para cada candidata.

Os temas escolhidos pelos representantes de cada chapa são: liberdade de imprensa; assédio moral; violência contra jornalistas; interiorização do sindicato; exigência do diploma; piso salarial; condições de trabalho; sindicato e movimentos sociais; qualificação profissional; sindicalização; relação do sindicato com a academia; e estágio.

O debate faz parte de uma política democrática conservada pelo Sinjor-PA, que visa possibilitar aos jornalistas paraenses, oportunidade para conhecer melhor as propostas das duas chapas.

sábado, 10 de maio de 2014

Eleições Sinjor-PA: Comissão eleitoral reúne-se com representantes das duas chapas

Com o objetivo de definir novos parâmetros do processo eleitoral que acontecerá no dia 11 de junho, integrantes das chapas inscritas para as eleições do triênio 2014/2017, que elegerá a nova diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), reuniram-se com a Comissão Eleitoral na última terça-feira, 06, na sede do Sindicato. Durante a reunião, que contou com a presença de Roberta Vilanova, candidata à presidência pela chapa 1, e Elias Santos, que concorre ao cargo de 1º Sec. Sind. Regis. e Fisc. do Exercício Profissional, foram deliberados vários assuntos.

Ficou acordado entre a Comissão Eleitoral e os representantes das chapas, que serão utilizados os mesmos modelos dos documentos usados na eleição da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), ocorrida no ano passado.

O Sinjor-PA fará contato com os mesmos mesários que trabalharam na última eleição, excluindo os que fazem parte das chapas 1 e 2, para uma reunião com a presença dos jornalistas que compõem as duas chapas. O encontro será marcado quando as cédulas eleitorais estiverem prontas. Serão discutidos assuntos relacionados à confecção do kit eleitoral, e ainda haverá orientações sobre a operacionalidade no dia do pleito.

Foi entregue aos representantes de cada chapa a lista com os nomes de todos os jornalistas que estão quites com as obrigações sindicais, até o dia 28 de abril, conforme previsto em reunião anterior. A lista só será publicada pela Comissão, 15 dias antes do pleito conforme artigo 33 combinado com o 32 do Regimento Eleitoral 2014.

Sinjor-PA exige o fim do assédio moral e pede a demissão do gerente administrativo da TV Record Belém

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) vem a público repudiar com veemência o tratamento desumano dispensado pela TV Record Belém, ligada à Igreja Universal, aos seus trabalhadores.

Denúncias continuam chegando à entidade, entre elas, o descaso com a segurança dos funcionários, a precariedade da estrutura física da empresa, e, o fator agravante que envolve o comportamento autoritário do gerente administrativo da emissora, Luiz Carlos Aparecido Lopes.

O último episódio ocorreu quarta-feira, 07, com um motoqueiro da empresa. Enquanto aguardava a repórter que escrevia o off para levar à redação, o motoqueiro entrou no carro da reportagem para se proteger da chuva. Ao ver o fato, o gerente se aproximou para ver o que acontecia e, como de costume, ligou para o gerente de operações reclamando e pedindo o afastamento do funcionário.

Segundo relatos dos trabalhadores, é rotineira a prática arrogante e prepotente adotada por este senhor no ambiente de trabalho, como atitudes grosseiras, humilhações, intimidações e até ameaças de demissão. A pressão sofrida pelos trabalhadores da TV Record Belém são tantas que já chegam a causar estado de estresse em grande número de funcionários, com inevitável dano à sua saúde física e mental. Foi o caso da colaboradora Vânia Carrera, com mais de sete anos de casa, que foi parar no hospital após ser humilhada injustamente pelo gerente, por precisar levar sua filha à empresa.

Alguns empregados são discriminados e privados de conversar com os colegas no horário de trabalho, entre outras atitudes arbitrárias praticadas pelo gerente Luiz. Além disso, os colaboradores do serviço geral são proibidos de fazer café no fim de semana (um funcionário foi humilhado pelo gerente por essa questão); sem falar do ar condicionado da redação, que não foi consertado porque a empresa prestadora de serviços estava na casa do gerente, fazendo atendimento particular, enquanto os funcionários trabalhavam no calor.

A empresa muitas vezes fica sem café ou papel no banheiro porque se acaba antes, o gerente não se preocupa em repor. E mais, a colaboradora da sala de operações foi proibida pelo referido gerente de conversar com os câmeras e auxiliares. Ele ainda impediu a recepcionista grávida de sentar no sofá da recepção. Além disso, repórter e cinegrafista só podem entrar de carro no estacionamento sem cobertura, mesmo que esteja chovendo. Esse gerente também já se dirigiu aos "gritos" contra uma apresentadora, jornalista da empresa, na frente de vários outros funcionários, quando ela perguntou a ele porque haviam retirado o sofá do camarim. E por fim, ele também proibiu a gravação de off dentro do upj, sendo que não existe sala para esse fim.

Estes episódios vêm se repetindo de forma sistemática na emissora. Conforme relatos, já há registro de atitudes idênticas, que causou o afastamento dos gerentes, de jornalismo e de Recursos Humanos. Agora, por se tornar insustentável a convivência, os trabalhadores pedem o desligamento de Luiz, tal como foi feito com o motoqueiro que ele intimidou.

Vale ainda ressaltar, que o Gerente de Jornalismo, Roberto Quirino, que segue a mesma linha inoperante do gerente administrativo, ao ser procurado pela diretora do Sindicato dos Jornalista na emissora, Priscilla Amaral, na tentativa de defender o colega de trabalho (ainda que não seja jornalista), disse que não poderia tomar qualquer atitude para evitar o afastamento do motoqueiro, já que ele não estava subordinado à sua gerência, mas que levaria o caso ao conhecimento do diretor da empresa, Paulo Batista.

O Sindicato informa ainda que denunciará o caso ao Ministério Público do Trabalho e à Superintendência Regional do Trabalho, solicitando que sejam tomadas as providências cabíveis sobre os fatos. E hoje mesmo irá protocolar na TV um pedido de demissão desse gerente.

É importante ressaltar, que após receber várias denúncias de casos de assédio moral na empresa, os dirigentes da entidade se reuniram por duas vezes com a direção da empresa para exigir condições dignas de trabalho e o fim dessa prática ilegal, mas até o momento nenhuma providência foi tomada.

O Sinjor-PA repudia o comportamento truculento e desumano do Gerente Luiz Lopes, desaprova os atos da empresa em manter tal pessoa em um cargo como este e reafirma sua posição de condenar toda e qualquer atitude autoritária que fere os direitos dos trabalhadores. O Sindicato reforça que continuará pressionando as empresas de comunicação para coibir a intimidação contra os jornalistas.

O Sinjor-PA permanecerá vigilante sobre casos de violações dos direitos e assédio moral contra os trabalhadores, por considerar inadmissível que a patronal feche os olhos para aqueles que, de fato, carregam nas costas a responsabilidade de promover a emissora, colocando-a, segundo ela mesma afirma, entre as que possuem maior índice de audiência no Pará.

Hoje, o Sinjor-PA e os jornalistas da TV estão de luto para demonstrar sua indignação diante de atos tão desumanos de quem prega o amor. Esta entidade sindical ainda buscará um entendimento com a empresa, mas deixa claro: trabalhador merece respeito e os gerentes desta emissora, ligada à igreja, precisam rever seus conceitos sobre relações interpessoais, para compreenderem como se deve tratar seus colaboradores.

Assédio moral é crime. Denuncie!

#Luto

#Ninguémvaicalaraminhavoz

#Abaixoosassediadores

#JornalistaValeMais!