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domingo, 31 de agosto de 2014

Sinjor-PA vai integrar Comissão Estadual da Verdade no Pará

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) é um dos nove integrantes escolhidos para compor a Comissão Estadual da Verdade do Pará, que tem a finalidade de investigar os casos de tortura, mortes e desaparecimentos durante o regime militar no Pará. A Comissão será instalada oficialmente nesta segunda-feira, 1º, pelo governador Simão Jatene, em cerimônia às 18h, no Espaço Cultural São José Liberto, em Belém.

A abertura do evento contará com a presença de Maria Rita Kehl, (membro da Comissão Nacional da Verdade), Paulo Vannuchi (da Organização dos Estados Americanos - OEA), Nadine Borges (da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro), Adriano Diogo (Comissão da Verdade de São Paulo) e Izabel Cambraia (Comissão da Verdade do Amapá).

O Sinjor-PA será representado pela jornalista Franssinete Florenzano, que se juntará aos outros oito componentes: Renato Theophilo Marques de Nazareth Netto, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos – Sejudh; João Lúcio Mazinni da Costa, do Arquivo Público Estadual; Ana Michelli Gonçalves Siares Zagalo, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social – Segup; Carlos Alberto Barros Bordalo, da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa; Edígio Machado Sales Filho, da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará; Marco Apolo Santana Leão, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SPDDH; Paulo Cesar Fonteles de Lima Filho, do Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça; e Jureuda Duarte Guerra, do Conselho Regional de Psicologia-PA/AP.

Vale lembrar que o Sinjor-PA já havia criado a Comissão da Verdade com o objetivo de investigar os casos de violação e agressão ao trabalho de jornalistas paraenses, no período de 1964 a 1985, por órgãos da repressão política dos governos militares. Os trabalhos foram realizados pelos jornalistas Franssinete Florenzano (presidente), Emanuel Villaça, José Maria Pedroso (Piteira), Priscila Amaral e Luciana Kellen. A iniciativa recebeu o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), por meio da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas.

Para Florenzano, merece ser destacado o ineditismo da iniciativa do governador ao conceder assento ao Sinjor-PA. Ela ressaltou que o Sindicato foi um dos poucos – e mais atuantes – sindicatos da categoria que criou a sua Comissão da Verdade. “O Sindicato dos Jornalistas do Pará é o único do País a realizar audiências públicas, com transmissão on line, documentadas em notas taquigráficas e gravação audiovisual”, afirmou.

Entre os documentos apresentados, constam a relação de profissionais vítimas de perseguição, demissão ou impedimento de trabalhar, exílio, prisão, tortura ou morte, data e local dos acontecimentos, identificação de possíveis perseguidores ou torturadores, resumos dos depoimentos e entrevistas, dentre outras informações.

Jornalistas que atuavam tanto na chamada grande imprensa quanto em jornais alternativos como o “Resistência”, editado pela Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, foram mencionados durante os depoimentos dos profissionais que viveram este período. Segundo a presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, o Sindicato já enviou todo o material para compor o relatório da Fenaj e fará parte do relatório da Comissão Nacional da Verdade. “Este documento também será peça importante para ajudar no processo de investigação da Comissão Estadual da Verdade do Pará”, disse Vilanova.

No dia seguinte à instalação da Comissão, das 8h às 14h, os membros participarão de um seminário aberto ao público sobre as questões da ditadura militar na Amazônia, no auditório do Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Data-base 2014: Jornalistas das ORM promovem novo ato público em protesto ao pouco avanço nas negociações



Em mais um dia de luta por melhores salários e condições de trabalho, os jornalistas das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) realizaram na manhã desta quinta-feira, 28, em frente à sede da TV Liberal, novo ato público em protesto contra a falta de avanço nas negociações da data-base 2014. Na mobilização, que teve o apoio do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), os trabalhadores vestiram-se de preto, para mostrar o descontentamento com a situação. Os jornalistas já haviam realizado, no último dia 14, duas manifestações históricas em frente à sede do jornal O Liberal, ao meio dia e às 18 horas.

Após três meses de envio da pauta de reivindicações pelo Sindicato, as ORM apresentaram uma contraproposta rebaixada, com o reajuste salarial para 6%, portanto, apenas 0,19% acima da inflação do período, que foi de 5,81%. Dentre as principais reivindicações dos trabalhadores está o auxílio-alimentação, no valor de R$ 400,00, uma necessidade dos trabalhadores que passam do horário de trabalho. Mas, a empresa não se pronunciou sobre este item.
Para a presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, a empresa precisa melhorar a proposta, levando em consideração as principais necessidades dos trabalhadores, que há 14 anos não têm ganho real. “Não podemos aceitar o reajuste de apenas 0,19%. Na verdade houve apenas um arredondamento da reposição da inflação do período. Além disso, precisamos de mais ganhos, como auxílio-alimentação, isonomia salarial na capital e no interior do Estado, e ainda a contratação de mais jornalistas, porque os trabalhadores da redação estão sobrecarregados. Vamos continuar lutando, sobretudo precisamos do apoio da categoria”, afirmou.

A direção das ORM também propõe ainda a redução do prazo para a compensação e/ou pagamento das horas-extras, passando de dez meses para oito meses; a incorporação apenas dos redatores no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), deixando os editores novamente de fora; e a entrega aos trabalhadores da cópia da folha de ponto, para o controle das horas extras realizadas, já que o relógio de ponto nem sempre está funcionando a contento.
A diretora do Sinjor-PA, Jeniffer Galvão, lembrou que existe um sério problema no grupo
ORM, que é a diferença de salários dos jornalistas que trabalham em Belém para os jornalistas que exercem as mesmas atividades no interior. “Se aqui as condições de trabalho não são boas, imagine no interior. Os jornalistas do interior precisam ser valorizados porque muitas vezes o custo de vida desses trabalhadores é ainda maior”, ressaltou a diretora, que também denunciou os muitos equipamentos sucateados na redação, principalmente nas rádios pertencentes ao grupo.
O vice-presidente do Sindicato, João Freitas, destacou que os grupos de comunicação precisam reconhecer o trabalho de seus funcionários, que se dedicam anos e anos ao veículo, inclusive trabalhando nos feriados e finas de semanas, às vezes, sem tempo para a família. “Estes trabalhadores se dedicam pela empresa e continuam ganhando salários baixos. A sociedade precisa saber sobre a real situação dos jornalistas. Chega de escravidão com os profissionais da imprensa. É inadmissível que uma empresa desse porte não forneça um salário digno aos seus trabalhadores”, concluiu.
PONTOS PRIORITÁRIOS
1 - Reajuste salarial incluindo a inflação do período e aumento real, totalizando 10% (dez por cento) sobre pisos salariais estabelecidos no ACT em vigor e demais salários da categoria dos jornalistas vinculados às ORM; ATENDIDO PARCIALMENTE

2 - Auxílio-alimentação, sem caráter remuneratório, no valor mensal de R$ 400,00; SEM RESPOSTA

3 - Isonomia salarial entre jornalistas da capital e do interior do Estado; SEM RESPOSTA

4 - Readequação do banco de horas extras para o prazo máximo de 3 (três) meses para compensação ou pagamento do valor correspondente às horas praticadas; ATENDIDO PARCIALMENTE

5 - Estabelecimento de piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores; ATENDIDO PARCIALMENTE

6 - Aumento do quadro de jornalistas, visto que foram feitas várias demissões e os postos de trabalho não foram recompostos, o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens; SEM RESPOSTA

7 - Fornecimento de cópia do ponto mensal a cada um dos trabalhadores até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado. ATENDIDO

domingo, 24 de agosto de 2014

A nova Diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), presidida pela jornalista Roberta Vilanova, e tendo como vice-presidente, o repórter cinematográfico, João Freitas, foi empossada em cerimônia realizada na noite de sábado, 23, na sede do Sindicato dos Urbanitários do Pará, para o cumprimento do mandato do triênio 2014/2017. Composta por membros da gestão passada, que se mesclam a novos integrantes, a Diretoria pretende dar continuidade ao trabalho que já vem sendo desenvolvido no Sindicato ao longo dos últimos anos.
Estiveram presentes à solenidade, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco; o presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), José Fernando Gomes; o presidente do Sindicato dos Urbanitários do Pará, Ronaldo Romeiro Cardoso; o presidente da Academia Paraense de Jornalismo, Gilberto Danin; o presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PA), Roberto Pires; a representante do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN-7), Carmen Brandão; o presidente do Sindicato dos Administradores do Pará, Hinton Bentes; familiares dos diretores entre outros convidados.
Além da presidente e do vice-presidente, foram empossados os membros: secretário geral; tesoureiro; secretário de Interior; secretário de Mobilização e Formação Profissional; secretário de Sindicalização; Registro e Fiscalização do Exercício Profissional; delegado junto ao Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); Comissão de Comunicação Evento e Cultura; e Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa e Conselho fiscal.
A presidente Roberta Vilanova destacou que vai incrementar os serviços e priorizar as ações destinadas à interiorização, combate à violência contra jornalistas, valorização profissional, qualificação e capacitação profissional. “Nossa proposta é dar prosseguimento aos projetos iniciados na gestão da minha antecessora, Sheila Faro, que se destacou pela luta incessante em defesa da categoria”, afirmou.

Celso Schröder lembrou que os Sindicatos são instrumentos democráticos para a garantia de direitos dos trabalhadores. Ele destacou a importância do comprometimento da diretoria e, principalmente do apoio dos jornalistas para o fortalecimento da luta por melhorias. “É uma honra participar deste momento e ver o processo de desenvolvimento do Sinjor, que vem promovendo ações importantes em prol dos jornalistas paraenses. O Pará tem um Sindicato que serve de referência para os demais do Brasil, pelos serviços prestados à categoria”, disse.
Para Sheila Faro a gestão foi determinada pela aproximação do Sinjor com os jornalistas. Ela destacou que essas e outras realizações só foram possíveis por causa do apoio, parceria, cumplicidade, abnegação, paciência e compreensão de muita gente.

“Sabemos que fizemos muito, mas ainda tem e sempre terá muito o que fazer. Tenho certeza de que para a companheira Roberta Vilanova não existirá muro que não possa ser derrubado, nem barreira que não possa ser transposta, nem queda que não possa ser superada. Ela saberá conduzir muito bem as ações em andamento, assim como tantas outras que virão. Continuo na Diretoria para ajudá-la neste processo”, acrescentou Faro.

A solenidade de posse reuniu mais 200 pessoas. Após o evento, os jornalistas e convidados se confraternizaram com um coquetel e música ao vivo com Rubão Andrade e Ney Rocha, da banda Mix.

Confira o nome dos jornalistas que compõem a nova diretoria do Sinjor-PA:
 
CARGO
NOME
Diretor-Presidente
Roberta Vilanova
Vice-Diretor
João Freitas
Secretário geral
Enize Vidigal
1º Tesoureiro
Jeniffer Galvão
2º Tesoureiro
Dilson Pimentel
1º Sec. do Interior
Priscilla Amaral
2º Sec. do Interior
Manuel Dutra
1º Sec. Mob. Formação Sindical
Victor Furtado
2º Sec. Mob. Formação Sindical
Eliete Ramos
1º Sec. Sind. Regis. e Fisc. do Exercício Profissional
Ronaldo Silva
2º Sec. Sind. Regis. e Fisc. do Exercício Profissional
Cézar Magalhães
Primeiro Suplente
Fúvio Maurício
Segundo suplente
Tarso Sarraf
Terceiro Suplente
Isabela Medeiros

DELEGADO JUNTO AO CONSELHO DE REPRESENTANTE DA FEDERAÇÃO NACIONAL DE JORNALISTAS
Titular
Sheila Faro
Suplente
Tânia Menezes

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO EVENTO E CULTURA
1º membro
Nielson Bargas
2º membro
Wildes Lima
3º membro
Rômulo Gomes

COMISSÃO DE ÉTICA E LIBERDADE DE IMPRENSA
1º Titular
Walber Monteiro
2º Titular
Edyr Falcão
3º Titular
Elielton Amador
4º Titular
Diane Maués
5º Titular
Avelina Castro
1º Suplente
Arcângela Sena
2º Suplente
Ana Paula Mesquita
3º Suplente
Karlla Catete
4º Suplente
Isa Arnoud
5º Suplente
Mauro Black
CONSELHO FISCAL
1º Conselho Fiscal
Irna Cavalcante
2º Conselho Fiscal
Andréia Espírito Santo
3º Conselho Fiscal
Thereza Christina Hayne
1º Suplente Conselho Fiscal
Ailton Monteiro
2º Suplente Conselho Fiscal
Nara Bandeira

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Data-base 2014: Assembleia rejeita proposta das ORM e delibera ações de luta para avanços nas negociações

Reunidos em assembleia nesta terça-feira, 19, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), os jornalistas das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) rejeitaram a contraproposta rebaixada da empresa, enviada minutos antes da assembleia do dia 12 de agosto. Os trabalhadores também deliberaram pela realização de novo ato público no dia 28, às 8h, em frente à sede da TV Liberal. Todos os jornalistas estão convidados a comparecer à manifestação, vestindo-se de preto para demonstrar o descontentamento da categoria.

A proposta da empresa contempla, parcialmente, quatro, dos sete pontos prioritários da pauta de reivindicações: reajuste salarial de apenas 0,19% nos salários, além do índice da inflação de 5,81%; redução do prazo para a compensação e/ou pagamento das horas-extras, passando de dez meses para oito meses; a incorporação apenas dos redatores no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), deixando os editores novamente de fora; e a entrega aos trabalhadores da cópia da folha de ponto, para o controle das horas extras realizadas, já que o relógio de ponto nem sempre está funcionando a contento.

“O percentual está distante dos 10% inicialmente pleiteados pelos trabalhadores, no qual se inclui o índice inflacionário. Os trabalhadores também propõem o auxílio-alimentação de R$ 400 e a contratação de mão de obra, para diminuir as demandas das equipes de reportagens, que ficam sobrecarregadas pelo número reduzido de profissionais na redação”, afirmou Jeniffer Galvão, diretora do Sinjor-PA.
Com o apoio do Sindicato, os jornalistas das ORM realizaram, na última quinta-feira, 14, duas manifestações históricas em frente à sede do jornal O Liberal, ao meio dia e às 18 horas, em protesto contra a proposta da empresa. Os trabalhadores continuam mobilizados para a conquista de avanços na pauta de reivindicações do ACT.

A diretora do Sinjor-PA, Eliete Ramos, informou que o Sindicato fará reunião com a Diretoria para a criação de um calendário de mobilização. “Hoje enviaremos um ofício à empresa, informando a rejeição da proposta e nos colocando à disposição para dar continuidade às negociações. A ideia é fazer com que as ORM apresentem uma proposta decente, que contemple os pontos prioritários da pauta de reivindicações”, afirmou.
PONTOS PRIORITÁRIOS

1 - Reajuste salarial incluindo a inflação do período e aumento real, totalizando 10% (dez por cento) sobre pisos salariais estabelecidos no ACT em vigor e demais salários da categoria dos jornalistas vinculados às ORM; ATENDIDO PARCIALMENTE

2 - Auxílio-alimentação, sem caráter remuneratório, no valor mensal de R$ 400,00; SEM RESPOSTA

3 - Isonomia salarial entre jornalistas da capital e do interior do Estado; SEM RESPOSTA

4 - Readequação do banco de horas extras para o prazo máximo de 3 (três) meses para compensação ou pagamento do valor correspondente às horas praticadas; ATENDIDO PARCIALMENTE

5 - Estabelecimento de piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores; ATENDIDO PARCIALMENTE

6 - Aumento do quadro de jornalistas, visto que foram feitas várias demissões e os postos de trabalho não foram recompostos, o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens; SEM RESPOSTA

7 - Fornecimento de cópia do ponto mensal a cada um dos trabalhadores até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado. ATENDIDO

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Data-base 2014: assembleia com os jornalistas de rádio e TV nesta quinta-feira, 21

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) convoca os jornalistas que trabalham nas emissoras de rádio e TV filiadas ao Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Pará (Sertep), para assembleia de mobilização e deliberação a ser realizada nesta quinta-feira, 21, às 20h30, na sede do entidade (Diogo Móia, 986, entre 14 de Março e Alcindo Cacela - Umarizal).

Na assembleia, o Sindicato irá discutir ações de luta para a categoria privilegiando os seguintes pontos: adicional de risco de vida, auxílio-alimentação no valor de R$ 500,00, aumento real e a instituição de um piso salarial para a categoria de jornalistas. Os quatro itens foram deliberados em assembleia com os trabalhadores no dia 3 de julho.

A Pauta de Reivindicações foi protocolada e enviada ao Sertep, junto com um ofício pedindo reunião de negociação. Até o momento o Sertep não apresentou nenhuma proposta.

Participe da luta para garantir melhorias para a categoria. O avanço só será possível se houver mobilização dos trabalhadores.

Compõem o Sertep as seguintes empresas: TV Record, TV SBT, TV Nazaré, TV Liberal, TV Boas Novas, TV Tapajós afiliada da TV Globo - Santarém, TV Floresta-Tucuruí, TV Guarany afiliada à TV Record- Santarém, Rede de Televisão Paraense – RTP, em Castanhal, e TV Liberal de Marabá.

Vinte e três rádios também são filiadas ao sindicato patronal, entre elas Diário FM, Transpaz, Rádio Nazaré, 99 FM, Clube, Jovem Pan, Rádio Liberal AM e FM, Rauland, Tapajós, Educadora-Bragança, Floresta-Tucuruí, Vale do Xingu-Altamira, Guarany-Santarém, 91 FM-Marabá e Pérola-Bragança.

Data-base 2014: Após ato público, jornalistas das ORM farão assembleia nesta terça-feira, 19

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) convoca os trabalhadores das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) para a assembleia deliberativa que será realizada nesta terça-feira, 19, às 12h, na sede da entidade (Rua Diogo Móia, 986, entre as travessas 14 de Março e Alcindo Cacela). Com o apoio do Sinjor-PA, os jornalistas das ORM realizaram, na última quinta-feira, 14, duas manifestações históricas em frente à sede do jornal O Liberal, ao meio dia e às 18 horas, em protesto contra a proposta rebaixada da empresa, que não atende os anseios da categoria.
O objetivo é pressionar a empresa para um acordo que contemple os itens da pauta de reivindicações, enviada pelo Sindicato no início de maio. Dentre os sete pontos prioritários estão: aumento real, contratação de mão de obra e o auxilio alimentação de R$ 400. A primeira reunião de negociação foi realizada no dia 10 de julho entre representantes dos trabalhadores e da empresa. “Na ocasião, a empresa pediu mais 15 dias para apresentar a contraproposta, que só chegou no dia 12 de agosto, quase um mês depois”, ressaltou a diretora do Sinjor-PA, Enize Vidigal.
Na semana passada, minutos antes da assembleia do dia 12, a empresa enviou ao Sindicato uma contraproposta rebaixada, que propõe reajuste salarial de apenas 0,19% nos salários, além do índice da inflação de 5,81%. O percentual está distante dos 10% inicialmente pleiteados pelos trabalhadores, no qual se inclui o índice inflacionário. Sobre o auxílio-alimentação, que é uma necessidade do trabalhador, que quase sempre passa do horário, a empresa não se pronunciou. Nem tampouco sobre o aumento do quadro de jornalistas, para diminuir a demanda o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens. “Estamos há 14 anos sem ganho real e a empresa nos apresenta proposta de 0,19%, o que não chega a R$ 5,00 no piso do Repórter A. Sabemos que as ORM têm condições de elevar esse percentual”, avaliou a diretora Jeniffer Galvão.
Para a presidenta do Sinjor, Sheila Faro, a contraproposta apresentada pelas ORM significa um desrespeito com os trabalhadores, visto que o reajuste de 0,19% não faz nenhuma diferença nos salários. “É uma proposta vergonhosa. Não chega perto do que os trabalhadores reivindicam. A população precisa saber a real condição de trabalho dos jornalistas, principalmente do interior do Estado, que também sofrem com as precárias condições de trabalho, além do baixo salário. Precisamos fazer com que a patronal olhe para os jornalistas com mais respeito. Nosso propósito é dialogar para avançarmos nas negociações”, afirmou Faro.  


Por causa da demora na resposta das ORM, os jornalistas haviam decidido fazer uma paralisação no dia 14/08, mas devido ao envio da proposta indecente, optaram pelo ato público para mostrarem insatisfação. "A manifestação foi histórica. Em mais de 20 anos de jornal, eu nunca havia participado de um momento desses. A maioria dos trabalhadores vestiu preto na redação em apoio às reivindicações da categoria”, relatou o jornalista do jornal O Liberal, Dilson Pimentel, que também é diretor do Sinjor-PA.

Na assembleia de terça-feira, 19, os trabalhadores vão deliberar sobre a proposta da empresa e votar um calendário de manifestações para conquistar avanços no Acordo Coletivo de Trabalho. Participe. Só quem luta, conquista!

                                          PONTOS PRIORITÁRIOS

1 - Reajuste salarial incluindo a inflação do período e aumento real, totalizando 10% (dez por cento) sobre pisos salariais estabelecidos no ACT em vigor e demais salários da categoria dos jornalistas vinculados às ORM; ATENDIDO PARCIAMENTE

2 - Auxílio-alimentação, sem caráter remuneratório, no valor mensal de R$ 400,00; SEM RESPOSTA

3 - Isonomia salarial entre jornalistas da capital e do interior do Estado; SEM RESPOSTA

4 - Readequação do banco de horas extras para o prazo máximo de 3 (três) meses para compensação ou pagamento do valor correspondente às horas praticadas; ATENDIDO PARCIALMENTE

5 - Estabelecimento de piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores; ATENDIDO PARCIALMENTE

6 - Aumento do quadro de jornalistas, visto que foram feitas várias demissões e os postos de trabalho não foram recompostos, o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens; SEM RESPOSTA

7 - Fornecimento de cópia do ponto mensal a cada um dos trabalhadores até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado. ATENDIDO

Fotos: Roberta Vilanova

Nova diretoria do Sinjor-PA toma posse neste sábado, 23

A nova Diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) toma posse neste sábado, 23, em solenidade às 18h30, na sede do Sindicato dos Urbanitários do Pará. A entidade terá como presidente a jornalista Roberta Vilanova, que irá substituir Sheila Faro. O cargo de vice será ocupado pelo repórter cinematográfico, João Freitas. Após a cerimônia haverá um coquetel de confraternização com música ao vivo.

Interiorização, valorização profissional, condições de trabalho, qualificação e capacitação profissional, continuarão sendo alguns dos pontos prioritários na luta do Sindicato em prol dos jornalistas paraenses, conforme anunciou Roberta Vilanova. “Essas e outras propostas estão no plano de gestão da diretoria eleita do Sinjor-PA, que já vem executando ações importantes nesse sentido. Vamos fortalecer a luta para garantir conquistas importantes”, disse Vilanova.

Serão empossados os membros presidente, vice-presidente, secretário geral, tesoureiro, secretário de Interior, secretário de Mobilização e Formação Profissional, secretário de Sindicalização, Registro e Fiscalização do Exercício Profissional delegado junto ao Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Comissão de Comunicação Evento e Cultura, Comissão de Ética e Liberdade de Imprensa e Conselho fiscal,além dos membros suplentes da Diretoria Executiva. Os novos diretores assumirão o mandato de três anos (2014/2017).

A eleição para a nova diretoria do Sinjor ocorreu no dia 11 de junho. Duas chapas concorreram à eleição. Com a participação de 279 votantes, a chapa 1 obteve 160 votos contra 111 da chapa 2. Foram registrados, ainda, três votos em branco e cinco nulos.

Fotos: Tarso Sarraf

Serviço:
Posse da nova diretoria do Sinjor-PA/2014-2017


Data: 23 de agosto - sábado
Hora: 18h30
Local: Sindicato dos Urbanitários (Av; Duque de Caxias Nº 1234 entre Lomas Valentinas e Enéas Pinheiro)

Confira o nome dos jornalistas que compõem a nova diretoria do Sinjor-PA:

CARGO
NOME
Diretor-Presidente
Roberta Vilanova
Vice-Diretor
João Freitas
Secretário geral
Enize Vidigal
1º Tesoureiro
Jeniffer Galvão
2º Tesoureiro
Dilson Pimentel
1º Sec. do Interior
Priscilla Amaral
2º Sec. do Interior
Manuel Dutra
1º Sec. Mob. Formação Sindical
Victor Furtado
2º Sec. Mob. Formação Sindical
Eliete Ramos
1º Sec. Sind. Regis. e Fisc. do Exercício Profissional
Ronaldo Silva
2º Sec. Sind. Regis. e Fisc. do Exercício Profissional
Cézar Magalhães
Primeiro Suplente
Fúvio Maurício
Segundo suplente
Tarso Sarraf
Terceiro Suplente
Isabela Medeiros

DELEGADO JUNTO AO CONSELHO DE REPRESENTANTE DA FEDERAÇÃO NACIONAL DE JORNALISTAS
Titular
Sheila Faro
Suplente
Tânia Menezes

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO EVENTO E CULTURA
1º membro
Nielson Bargas
2º membro
Wildes Lima
3º membro
Rômulo Gomes

COMISSÃO DE ÉTICA E LIBERDADE DE IMPRENSA
1º Titular
Walber Monteiro
2º Titular
Edyr Falcão
3º Titular
Elielton Amador
4º Titular
Diane Maués
5º Titular
Avelina Castro
1º Suplente
Arcângela Sena
2º Suplente
Ana Paula Mesquita
3º Suplente
Karlla Catete
4º Suplente
Isa Arnoud
5º Suplente
Mauro Black
CONSELHO FISCAL
1º Conselho Fiscal
Irna Cavalcante
2º Conselho Fiscal
Andréia Espírito Santo
3º Conselho Fiscal
Thereza Christina Hayne
1º Suplente Conselho Fiscal
Ailton Monteiro
2º Suplente Conselho Fiscal
Nara Bandeira

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DO JORNALISTA RUBENS SILVA

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) lamenta profundamente o falecimento do jornalista Rubens Silva, ocorrido na manhã desta sexta-feira, 15. O jornalista tinha 85 anos e estava internado há um mês no Hospital Beneficiente Portuguesa, onde lutava contra um câncer no estômago.

Aposentado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT/8ª), Rubens Silva manteve por mais de duas décadas uma coluna política no extinto jornal "A Província do Pará". Silva foi um dos fundadores da Academia Paraense de Jornalismo, grande colaborador do Sinjor-PA, e ocupava a cadeira de número 12, cujo patrono é o jornalista Alfredo Fade.

Conhecido como uma pessoa generosa e companheira, Rubens fazia de todos que o conheceram, seus amigos e admiradores, principalmente na área de jornalismo, em que ele atuou há mais de trinta anos. Atualmente o jornalista era assessor de comunicação do Tribunal de Contas do Pará.

Neste momento de tristeza e de dor, o Sinjor-PA manifesta seu pesar e solidariedade aos familiares e amigos do jornalista Rubens Silva.

O corpo está sendo velado na Capela da Max Domini, localizado na Avenida José Bonifácio, em frente ao Cemitério de Santa Isabel, no Guamá. O sepultamento está previsto para a manhã deste sábado, 16, às 9h30, no Cemitério de Santa Izabel.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Data base 2014: Jornalistas das ORM promovem ato público no jornal O Liberal

Os jornalistas trabalhadores das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) decidiram realizar um ato público em frente à sede do jornal O Liberal, amanhã, 14. A manifestação ocorrerá em dois horários: às 12h e às 18 horas. A decisão foi tomada em assembleia realizada no início da tarde desta terça-feira, 12, no Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA). Para marcar a mobilização, os trabalhadores vestirão preto, como forma de protesto contra a proposta de acordo coletivo enviado pela empresa minutos antes da assembleia. “A contraproposta da empresa, que chegou ao Sinjor-PA três meses depois de enviada a pauta de reivindicações, traz poucos avanços em relação ao anseio dos trabalhadores”, informa a presidente eleita do Sinjor-PA, Roberta Vilanova.

Na assembleia realizada no dia 5 de agosto, os trabalhadores haviam aprovado um indicativo de paralisação para esta quinta-feira. Como a empresa enviou a contraproposta, os jornalistas decidiram fazer o ato para demonstrar a insatisfação com o pouco avanço nas negociações.

A empresa propõe reajuste salarial para 6%, portanto, apenas 0,19% acima da inflação do período, que foi de 5,81%. O percentual está distante dos 10% inicialmente pleiteados pelos trabalhadores, no qual se inclui o índice inflacionário. A diretora do Sinjor que presidiu a reunião, Jeniffer Galvão, lembrou que há 14 anos os jornalistas não têm ganho real nas ORM. “Depois de todos esses anos, a empresa nos apresenta esse percentual irrisório como ganho real. Parece brincadeira, né?”, ressalta a diretora. Os trabalhadores já receberam a reposição da inflação nos salários, mas a categoria entende que não é o suficiente.


A direção das ORM também propõe ainda a redução do prazo para a compensação e/ou pagamento das horas-extras, passando de dez meses para oito meses; a incorporação apenas dos redatores no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), deixando os editores novamente de fora; e a entrega aos trabalhadores da cópia da folha de ponto, para o controle das horas extras realizadas, já que o relógio de ponto nem sempre está funcionando a contento. Sobre o auxílio-alimentação, uma das principais reivindicações da categoria, a empresa não se pronunciou. “Os jornalistas propõem o valor de R$ 400,00 de tíquete, benefício indireto importante para fazer frente à defasagem salarial acumulada ao longo dos anos”, destaca a diretora do sindicato, Enize Vidigal.

Os trabalhadores seguem mobilizados em busca de avanços na pauta de reivindicações. As conquistas só virão com a pressão da categoria. Por isso, o Sinjor-PA convoca a todos os jornalistas das ORM para vestir preto nesta quinta-feira, 14, como forma de demonstrar o descontentamento dos trabalhadores. A finalidade é fazer com que as empresa formule uma proposta decente para a categoria. “Os jornalistas das demais empresas também podem participar do protesto e ir trabalhar de preto amanhã, em solidariedade aos colegas das ORM”, convoca a presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro.


PONTOS PRIORITÁRIOS

1 - Reajuste salarial incluindo a inflação do período e aumento real, totalizando 10% (dez por cento) sobre pisos salariais estabelecidos no ACT em vigor e demais salários da categoria dos jornalistas vinculados às ORM; ATENDIDO PARCIAMENTE


2 - Auxílio-alimentação, sem caráter remuneratório, no valor mensal de R$ 400,00; SEM RESPOSTA

3 - Isonomia salarial entre jornalistas da capital e do interior do Estado; SEM RESPOSTA

4 - Readequação do banco de horas extras para o prazo máximo de 3 (três) meses para compensação ou pagamento do valor correspondente às horas praticadas; ATENDIDO PARCIALMENTE

5 - Estabelecimento de piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores; ATENDIDO PARCIALMENTE

6 - Aumento do quadro de jornalistas, visto que foram feitas várias demissões e os postos de trabalho não foram recompostos, o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens; SEM RESPOSTA

7 - Fornecimento de cópia do ponto mensal a cada um dos trabalhadores até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado. ATENDIDO

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Inspeção do MPT constata irregularidades na Funtelpa

Em inspeção realizada nesta terça-feira, 12, na Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), o Ministério Público do Trabalho da 8ª Região (MPT/8ª) constatou diversas irregularidades no local, como desrespeito à carga horária, o não pagamento de horas extras e falhas no registro de ponto dos trabalhadores. A Funtelpa começou ser investigada pelo MPT/8ª no final do ano passado, após denúncias encaminhadas pelo Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), com base nos relatos dos funcionários.

Durante visita à Funtelpa, o procurador Hideraldo Luiz Machado, responsável pela apuração das denúncias, reuniu-se com a presidente em exercício Lícia Rosendo e com o procurador da Fundação, Fabrício Oliveira. Machado apresentou as denúncias e também ouviu depoimentos de duas jornalistas, que confirmaram os fatos.

Com base em auditoria já realizada, o procurador constatou que a Funtelpa está com o registro de horas desorganizado. Os profissionais não estão registrando ponto, uma vez que não há comprovação de presença durante o mês inteiro e recebem salário sem nenhuma justificativa formal. Machado fotografou uma lixeira com vários comprovantes de ponto no seu interior. Ele alertou a Funtelpa para que cobre dos profissionais a assinatura de ponto, pois a compensação da jornada não pode ser feita apenas em acordo, precisa ser amparada por procedimentos legais.
“Há um descontrole nesse aspecto da jornada de trabalho, que funciona de maneira informal sem respaldo jurídico. É preciso que se estabeleça uma negociação de boa fé para solucionar a situação e dar apoio a esses trabalhadores, que também podem ser responsabilizados”, afirmou Hideraldo.

Seguindo recomendação do MPT, Fabrício Oliveira se comprometeu a fazer um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e a iniciar negociação para um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o Sinjor. Ficou acertado que será agendada uma reunião com a entidade sindical na próxima semana. “Com isso, vamos iniciar uma conversa oficial com o Sindicato dos Jornalistas para começarmos as negociações”, disse Oliveira.

O Sinjor vai elaborar uma minuta do ACT e submeter à apreciação dos trabalhadores da Funtelpa. As cláusulas contemplarão a determinação da jornada de trabalho e a definição de um banco de horas para regulamentar as horas extras dos jornalistas da Funtelpa. Também serão incluídos os profissionais que exercem a função de repórter cinematográfico, porém, suas carteiras profissionais ainda estão assinadas como operador de VT, função já extinta.

O Sinjor participou da inspeção a convite do MTP. A entidade foi representada pela presidente recém-eleita, Roberta Vilanova, pela secretária-geral Enize Vidigal e pelo assessor jurídico do Sindicato, Adriano Alves.

sábado, 9 de agosto de 2014

15º Prêmio Imprensa Embratel/Claro Abre inscrições com novas categorias

Jornalistas de todo o Brasil já podem fazer as inscrições para o 15º Prêmio Imprensa Embratel/Claro pelo site www.premioimprensaembratel.com.br. Serão aceitas reportagens veiculadas, em primeira edição, no período de 1º dezembro de 2012 a 29 de julho de 2014 em todas as mídias (rádio, televisão, jornal, revista e internet). Os melhores trabalhos jornalísticos concorrerão a prêmios líquidos no valor total de R$ 196 mil. As inscrições serão encerradas no dia 8 de setembro, segunda-feira.

Na sua 15ª edição, o Prêmio Imprensa Embratel/Claro, além da alteração em sua denominação, cria categorias específicas para as reportagens veiculadas em Jornal, Revista e Internet. Outra novidade é que as inscrições de reportagens na categoria de TI/Telecom passam a valer apenas para as veiculadas em mídias especializadas, impressa e/ou internet/portais de notícias.

Dois outros ajustes foram realizados para esta edição: a criação da categoria Foto/Cinematográfica (Imagem Jornalística - tema livre), que reúne, em uma só categoria, reportagens fotográficas e cinematográficas; já as reportagens veiculadas em rádio deixam de ser inscritas em uma categoria específica e passam a frequentar as categorias Esportiva, Investigativa, Econômica, Cultural, Educação e Responsabilidade Socioambiental.

Para serem inscritas na edição deste ano, as reportagens veiculadas em diferentes mídias – impressa, de rádio, televisão ou Web – devem ser enviadas pela Internet, dando continuidade ao processo de informatização de todos os seus procedimentos - inscrição, análise, julgamento e divulgação de resultados -, iniciado na edição anterior. Assim, o 15º Prêmio Imprensa Embratel/Claro mantém a sua essência e, ao mesmo tempo, dá continuidade ao seu processo evolutivo.

O Prêmio Imprensa Embratel/Claro é uma das mais importantes premiações jornalísticas do Brasil. É patrocinado pela Embratel/Claro e tem apoio de importantes entidades jornalísticas.


Inscrições

As inscrições para a 15ª edição do Prêmio Imprensa Embratel/Claro devem ser realizadas exclusivamente pela Internet, pelos próprios autores, por meio do site www.premioimprensaembratel.com.br, seguindo os seguintes passos:

Inicialmente, o participante terá que se cadastrar no site do Prêmio Imprensa Embratel/Claro (www.premioimprensaembratel.com.br), preenchendo um formulário específico;
Pelo e-mail informado no momento do preenchimento do cadastro, o participante receberá uma senha que, a seu critério, poderá ser alterada ou não;
De posse da senha, o participante cadastrado poderá acessar novamente o site. Somente com esta senha é que ele poderá inscrever suas matérias e enviar os respectivos arquivos, dentro dos critérios previstos no Regulamento, que permite a inscrição de até três diferentes reportagens em cada uma das categorias;
Cada interessado poderá participar de uma ou mais categorias, com limite de até 3 (três) matérias por categoria.

Os autores poderão enviar sua(s) matéria(s) em 17 categorias através de arquivos digitais ou informar o link (URL) no qual a matéria está disponível para acesso.

É responsabilidade do autor garantir a disponibilidade do link até o final do concurso, sob pena de ser eliminado caso não se consiga acessar a matéria para julgamento.

A quantidade e os tipos de arquivos que poderão ser enviados dependerão da categoria de inscrição, podendo os autores enviar múltiplos arquivos em uma mesma inscrição. No caso de séries, todos os capítulos devem ser enviados concentrados em uma única inscrição.

A inscrição de matéria elaborada por uma equipe só será aceita com o registro dos nomes de todos os profissionais participantes da matéria. A informação deverá ser fornecida pelo profissional encarregado de fazer a inscrição. Este, por sua vez, passará a ser considerado o coordenador da equipe, representando-a em todo o processo do 15º Prêmio Imprensa Embratel/Claro.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Conselho de Comunicação aprova exigência do diploma de jornalista

O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) aprovou, nesta quarta-feira (6), parecer favorável apresentado pelo conselheiro Celso Augusto Schröder às Propostas de Emenda à Constituição 33/2009 e 386/2009, que determinam a exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista.

Item mais polêmico da pauta, o parecer recebeu seis votos favoráveis e quatro contrários. O assunto já havia sido debatido na Comissão Temática da Liberdade de Expressão do Conselho de Comunicação Social, que se manifestou contra a obrigatoriedade do diploma, baseando-se em argumentação apresentada pelos conselheiros Alexandre Jobim e Ronaldo Lemos.

O exercício profissional do jornalismo é regulamentado pelo Decreto-Lei 972/69, por sua vez regulamentado pelo Decreto 83.284/79. A regulamentação da profissão previa a formação de nível superior específica em Jornalismo como requisito para o exercício profissional, mas foi modificada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a exigência inconstitucional.

Segundo Schröder, que preside a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), enquanto foi norma no Brasil, a exigência da formação nunca impediu o direito à opinião e à livre manifestação do pensamento, nem a colaboração, especializada ou não, nos meios de comunicação social.

- Vale ressaltar, ainda, que os parlamentares estão exercendo a função para a qual foram eleitos: legislar, inclusive modificando a Constituição Federal, naquilo que for necessário para o ordenamento constitucional e infraconstitucional, com vistas ao aperfeiçoamento da democracia brasileira – afirma.

Favorável à exigência do diploma, o vice-presidente do conselho, Fernando César Mesquita, atua no jornalismo desde os 15 anos de idade, antes mesmo da regulamentação da profissão. Ele argumentou que a formação é um instrumento importante, inclusive para ampliar os horizontes do profissional.

- Até porque as novas mídias precisam de muita atenção e cuidado – ponderou.

As Propostas de Emenda à Constituição 33 e 386/2009 ainda aguardam aprovação na Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Data-base 2014: Assembleia decide indicativo de paralisação para quinta-feira, 14


Em assembleia realizada nesta terça-feira, 5, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), os jornalistas das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) deliberaram indicativo de paralisação na próxima quinta-feira, 14, no jornal O Liberal. A decisão da categoria foi tomada devido à falta de avanço nas negociações por parte da empresa, em relação às reivindicações da data-base 2014.

A pauta de reivindicações foi enviada à empresa há cerca de três meses. Na primeira reunião de negociação, no dia 10 de julho, a diretoria das ORM se comprometeu em apresentar uma contraproposta no prazo de 15 dias, mas até o momento a empresa não enviou nenhuma proposta ao Sindicato. Nesta quarta-feira, 6, o Sinjor encaminhará novo ofício às ORM, cobrando um posicionamento sobre a pauta de reivindicações.

Os trabalhadores entendem que a reposição do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) de 5,81% nos salários não é o suficiente. Os jornalistas das ORM estão há 14 anos sem ganho real, enfrentam sobrecarga de trabalho e são uma das poucas categorias que não recebem auxílio alimentação. “Continuaremos as nossas mobilizações nas redações. Vamos reunir todos os trabalhadores para dar resposta ao patronato e definir outras ações de luta para que possamos alcançar conquistas reais”, destaca a diretora do Sinjor-PA, Jeniffer Galvão.

Parta discutir a paralisação do dia 14, será realizada assembleia na próxima terça-feira, 12 de agosto, às 12h, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Pará.

PONTOS PRIORITÁRIOS

1 - Reajuste salarial incluindo a inflação do período e aumento real, totalizando 10% (dez por cento) sobre pisos salariais estabelecidos no ACT em vigor e demais salários da categoria dos jornalistas vinculados às ORM;

2 - Auxílio-alimentação, sem caráter remuneratório, no valor mensal de R$ 400,00;

3 - Isonomia salarial entre jornalistas da capital e do interior do Estado;

4 - Readequação do banco de horas extras para o prazo máximo de 3 (três) meses para compensação ou pagamento do valor correspondente às horas praticadas;

5 - Estabelecimento de piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores;

6 - Aumento do quadro de jornalistas, visto que foram feitas várias demissões e os postos de trabalho não foram recompostos, o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens;

7 - Fornecimento de cópia do ponto mensal a cada um dos trabalhadores até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Data-base 2014: Assembleia com os jornalistas das ORM nesta terça-feira, 5, às 12h, na sede do Sinjor-PA

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) tem tentado dialogar com o diretoria das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) para a negociação da data-base 2014. Dia 10 de julho, após quase 70 dias do envio da Pauta de Reivindicações pelo Sindicato, o Sinjor teve a primeira reunião com a diretoria da empresa, que se comprometeu em apresentar uma contraproposta no prazo de 15 dias. Até o momento as ORM não apresentaram a proposta.

O Sindicato apresentou aos diretores da empresa, os sete pontos prioritários definidos pelos trabalhadores em assembleias setorizadas nos dias 25 e 26 de junho. Vale lembrar que a proposta inicial tinha 14 cláusulas. Entre os itens estão: aumento real, contratação de mão de obra e o auxilio alimentação.

O Sinjor deixou claro que a categoria não aceita só a reposição do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) de 5,81% nos salários. Há pelo menos 14 anos os jornalistas das ORM não têm ganho real.

Diante do impasse nas negociações, o Sinjor entende que o momento é mais do que propício para pressionar a patronal a atender as justas reivindicações dos trabalhadores. As conquistas só virão com a pressão da categoria. Por isso, convocamos os jornalistas das ORM para assembleia geral nesta terça-feira, 5, às 12h, na sede da entidade sindical (Diogo Móia, 986, entre 14 e Alcindo Cacela, Umarizal). Participe!

PONTOS PRIORITÁRIOS

1- Reajuste salarial incluindo a inflação do período e aumento real, totalizando 10% (dez por cento) sobre pisos salariais estabelecidos no ACT em vigor e demais salários da categoria dos jornalistas vinculados às ORM;

2- Auxílio-alimentação, sem caráter remuneratório, no valor mensal de R$ 400,00;

3- Isonomia salarial entre jornalistas da capital e do interior do Estado;

4- Readequação do banco de horas extras para o prazo máximo de 3 (três) meses para compensação ou pagamento do valor correspondente às horas praticadas;

5- Estabelecimento de piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores;

6- Aumento do quadro de jornalistas, visto que foram feitas várias demissões e os postos de trabalho não foram recompostos, o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens;

7- Fornecimento de cópia do ponto mensal a cada um dos trabalhadores até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado.