Selecione o idioma

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Sinjor-PA reúne-se com repórteres cinematográficos


Representantes da Diretoria e da assessoria jurídica do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) reuniram-se na última quinta-feira, 14, com os repórteres cinematográficos que trabalham nas TVs Liberal, Record, RBA, Nazaré, SBT, Boas Novas, Cultura e demais, para tratar de vários assuntos relacionados ao trabalho dos profissionais que atuam nestas empresas.

Foram discutidos assuntos referentes à hora-extra, acúmulo de funções sem a devida remuneração e a readequação dos repórteres cinematográficos, que são contratados como operadores de unidade portátil, o que implica em salários mais baixos, visto que o piso para esta função é inferior ao do jornalista.

A assessoria jurídica pontuou como grave os dois principais problemas constatados: a situação de alguns cinegrafistas que estão sendo obrigados a se filiarem ao sindicato dos radialistas, considerado enquadramento incorreto e recorrente nas empresas de TV no Pará entre os grupos; e o não pagamento das horas extras da carga horária de cinco horas, em que o cinegrafista acaba trabalhando mais e não recebe o adicional e nem a compensação.

Segundo Enize Vidgal, diretora do Sinjor-PA, o enquadramento da maioria dos cinegrafistas que trabalham em TVs desvirtua a realidade dos trabalhadores. “Não se pode qualificar os repórteres cinematográficos como operadores de unidade portátil, pois eles atuam em funções distintas. A carga horária é deferente, assim como também a remuneração”, ressaltou.

Para a presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro, o Sindicato mantém a posição e exige que os profissionais sejam reconhecidos em carteira, com o cargo de repórter cinematográfico para os aqueles que fazem registros de imagem de matéria jornalística, conforme prevê a regulamentação profissional de jornalistas. "O Sinjor defende a proposta de que eles ganhem um salário igual ao do repórter contratado pela empresa", reiterou.

Ficou acertado que haverá uma reunião entre a Diretoria e a assessoria jurídica do Sinjor-PA para definirem as medidas cabíveis, a fim de resolver a situação dos repórteres cinematográficos do Estado.


Um comentário:

  1. Não é meu caso, mas precisamos pensar como classe e ficar atentos a algumas distorções funcionais. Meu total apoio.

    ResponderExcluir